São Paulo, 10 de novembro de 2022.
Aberto a profissionais de todos os espaços sócio-ocupacionais possíveis, mas voltado, especialmente, a assistentes sociais que atuam na Fundação CASA, SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), em Hospitais de Custódia e Psiquiátricos, Comunidades Terapêuticas, SAICAS (Serviços de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes), SMSE (Serviços de Medida Socioeducativas em meio aberto) e CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), o Ciclo Formativo Racismo e Luta Antipunitivista do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª Região (CRESS-SP) chega ao Mês da Consciência Negra concluindo mais um ano exitoso de trabalhos.
Outros importantes nomes do ativismo, do ensino e da pesquisa na área estiveram entre os/as professores/as e palestrantes convidados/as de 2022, como Guilherme Gomes Ferreira — que, entre outros, é coordenador do JUDIS - Grupo de Pesquisa em Justiça, Direitos Humanos e Segurança e membro do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura —, Mariana Lins — advogada e Mestre em Direito Penal e Criminologia pela Faculdade de Direito da USP e que foi pesquisadora do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC)—, e Fábio Pereira — abolicionista penal, militante da Amparar e da Frente Estadual pelo Desencarceramento.
“Entendemos que as/os profissionais do Serviço Social têm, no seu exercício profissional, como princípio ético e posicionamento político, a luta contra todas as formas de punitivismo, materializando a defesa intransigente dos direitos humanos. Faz-se importante refletir sobre o punitivismo e suas expressões na cena contemporânea, compreendendo de forma crítica os rebatimentos desta condição na realidade social, de forma a qualificar cada vez mais nossa intervenção profissional”, reflete Francilene.
Com o encerramento da edição 2022 do Ciclo Formativo Racismo e Luta Antipunitivista, a expectativa é de, segundo a vice-presidente do CRESS-SP, manter esse espaço permanente de debate sobre o tema, sobretudo por trazer discussões muito sensíveis à sociedade e aos/às assistentes sociais. “A reflexão deve ser constante rumo a práticas profissionais, de fato, comprometidas com os direitos humanos”, afirma.
Os/As porta-vozes do CRESS-SP e do Comitê Assistentes Sociais no Combate ao Racismo estão disponíveis para falar com a imprensa sobre o Ciclo Formativo Racismo e Luta Antipunitivista e as pautas relacionadas ao Mês da Consciência Negra. Para cobertura e entrevistas, entre em contato com a assessoria de imprensa do CRESS-SP.
SOBRE O CRESS-SP
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