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16/11/2022 às 12h14min - Atualizada em 18/11/2022 às 00h00min

Lideranças da Igreja Católicas, REPAM-Brasil enviam carta ao presidente Lula

O pedido é para políticas públicas que atendam a realidade amazônica

SALA DA NOTÍCIA Camila Del Nero

repam

A Rede Eclesial Pan-Amazônica REPAM-Brasil entregou, durante a 27ª a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva uma carta pedindo atenção às políticas públicas que atendam à complexidade da realidade amazônica.  

“Confiamos no seu Governo como aliado à emergência deste território como prioridade nacional, sem descuidar do protagonismo dos povos amazônidas. Acolhemos com muita esperança a ideia de uma Secretaria de Coordenação de Políticas para a Amazônia, vinculada à Presidência da República, como espaço para o diálogo sobre os amplos aspectos sociais, institucionais e políticos, que impedem às ações governamentais chegarem à Amazônia de forma sustentável e transformadora”, destaca um trecho da carta assinada pelo Dom Evaristo Pascoal Spengler, bispo da prelazia do Marajó (PA) e presidente da REPAM-Brasil. 

Clique AQUI e leia a íntegra da Carta  

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Intelectuais, pesquisadores, estudantes e gestores também se manifestaram e, por meio de uma carta, enviada ao presidente eleito, pediram que a questão ambiental e climática estivesse entre as prioridades do governo.  

“É urgente que a sociedade regional, em sua diversidade econômica, social, cultural e acadêmica seja envolvida no debate e na construção de ações que impulsionem inovações sociais e tecnológicas capazes de propiciar o uso mais qualificado dos recursos naturais e a possibilidade de as populações locais usufruírem dos benefícios de um desenvolvimento em bases sustentáveis”, ressalta um trecho da carta.  

Clique aqui e acesse à integra  

Raimunda Monteiro, professora e pesquisadora em desenvolvimento socioambiental e Gestão Pública e ex-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), que também assinou o documento, chama atenção para a necessidade de colocar a Amazônia como foco na agenda do país. “A Amazônia precisa de um grande mutirão, envolvendo suas lideranças sociais, políticas, acadêmicas, culturais e religiosas para reverter os danos já dados e promover práticas saudáveis no uso de seus recursos”. 


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