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25/11/2022 às 11h21min - Atualizada em 26/11/2022 às 00h00min

Assessora da REPAM-Brasil é indicada para equipe de transição do governo no grupo de Ciência e Tecnologia

Membro da equipe dos bispos da Amazônia vai atuar no GT como representante da comunidade científica e da Amazônia

SALA DA NOTÍCIA REPAM
REPAM


A assessora da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) e ecóloga paraense, Ima Célia Guimarães Vieira foi indicada  para fazer parte da equipe de transição do Governo Lula. 

O presidente eleito no segundo turno das eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumirá o governo em 1º de janeiro de 2023. Por isso, se faz necessário a transição de governo, processo feito para que o presidente eleito receba todos os dados e informações necessários para implementar o novo programa de governo. 

Ima, que somará na pasta Ciência e Tecnologia, disse se sentir honrada pelo convite da equipe do governo de transição. “Estou no GT de Ciência e Tecnologia como representante da comunidade científica e da Amazônia. É importante ver a articulação política para garantir a representatividade regional”, afirmou. 

Vieira acrescentou também que deseja ver a Amazônia em lugar de destaque em âmbito científico e tecnológico. “Espero poder contribuir para que a Amazônia tenha um lugar de destaque na ciência brasileira e assim poder promover avanços na ciência da região, sempre considerando aos interesses das populações amazônidas”, concluiu. 

 

Quem é Ima Célia Guimarães Vieira 

Natural do Pará, Ima Vieira possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1983), mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade de São Paulo (1987) e doutorado em Ecologia – University Of Stirling (1996). É pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi, do qual foi diretora na gestão 2005-2009. É membro do Conselho da Cidadania da Prefeitura de Belém, do Conselho científico da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos e do Global Landscapes Forum-Amazon. Atua como docente nos Programas de Pós-graduação em Ciências Ambientais e de Botânica, no Pará. Seu foco de pesquisa é voltado para o estudo da resiliência da floresta amazônica ao desmatamento e queimadas e da restauração florestal. Tem interesse especial na articulação entre ciência e política pública e é membro da Coalizão Ciência e Sociedade e do GT de Políticas Públicas da ABECO. Foi presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação-EBC e presidente do Conselho de Administração do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá-IDSM. Em 2019 atuou como perita no Sinodo para a Amazônia a convite do Papa Francisco. É assessora da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil). 

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