13/01/2023 às 19h55min - Atualizada em 14/01/2023 às 00h02min
Milhares de peixes aparecem mortos em lagoa na Barra da Tijuca
Os peixes tomaram totalmente a Lagoa de Marapendi e o Canal das Taxas. Os moradores dos prédios nas proximidades da lagoa já estão sentindo o forte mau cheiro da mortandade dos peixes, devido ao forte calor que faz no Rio.
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Uma grande quantidade de peixes, principalmente savelhas, apareceu boiando hoje (13) na Lagoa de Marapendi e no Canal das Taxas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A lagoa integra o Sistema Lagunar de Jacarepaguá, que joga diariamente milhões de esgoto in natura no meio ambiente. O biólogo Mário Moscatelli, que atua há 30 anos no combate ao sedimento jogado diariamente na lagoa disse que “décadas de descaso com o saneamento urbano e o crescimento desordenado de imóveis na região atingem as espécies mais vulneráveis, que são as savelhas”.
Os peixes tomaram totalmente a Lagoa de Marapendi e o Canal das Taxas. Os moradores dos prédios nas proximidades da lagoa já estão sentindo o forte mau cheiro da mortandade dos peixes, devido ao forte calor que faz no Rio.
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A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que “apesar de a remoção de peixes mortos na Lagoa de Marapendi e no Canal das Taxas estar fora da área de atuação da companhia, uma equipe com 20 garis iniciou na tarde desta sexta-feira (13) o recolhimento dos peixes que encostam nas margens, com puçás. Vale ressaltar que a responsabilidade pela gestão ambiental da Lagoa de Marapendi é do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Comlurb faz a remoção apenas quando os resíduos chegam às areias das praias”.
O Inea informou, por meio de nota, que realizou vistoria no Canal de Marapendi na manhã de hoje, para atender denúncia de mortandade de peixes. Foram coletadas amostras de qualidade de água do Canal e encaminhadas para o laboratório do Inea para emissão de um parecer conclusivo sobre as causas da mortandade”.
O instituto disse ainda que “o fenômeno observado provavelmente foi ocasionado, como já ocorrido nesse mesmo período do ano, pela queda na oxigenação da água, associada à alta temperatura do ambiente e o carreamento de matéria orgânica no corpo hídrico em função das chuvas ocorridas nos últimos dias”.
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