Das 19 denúncias feitas ao STDJ, seis foram de injúria racial, 11 de cânticos homofóbicos e dois de cunho sexista.
"Foi o ano que o futebol voltou do período de pandemia, sem torcedores nos estádios, e o futebol volta mais violento, com mais casos de discursos de ódio dentro e fora das quatro linhas", explicou Carvalho em entrevista ao programa Stadium da TV Brasil.
STJD julga 19 casos de atos discriminatórios, e processos de injúria racial crescem em 2022. https://t.co/yceJjX6gHN#PorMaisRespeito pic.twitter.com/n0k5K7xuM6
— Observatório Racismo (@ObRacialFutebol) January 17, 2023
A estatística do STJD tem como base os casos denunciados nas partidas de todas as competições organizadas pela CBF e que envolvam ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
"Isso é inadmissível. Precisamos cada vez mais trabalharmos em conjunto com todas as organizações para que o racismo não entre dentro do futebol. O racismo não pode existir em lugar algum da sociedade, mas no esporte que é um instrumento de socialização, jamais. Estamos agora crendo que com a mudança da lei assinada pelo presidente da República [Luiz Inácio Lula da Silva], que equipara racismo à injúria racial, com um olhar mais atento do STJD e com trabalho que começou em 2022 na CBF, creio que temos tudo para avançar no combate ao racismo", acredita o diretor do ODRF.