Se o ano só começa depois do Carnaval, está mais do que na hora de reajustar o orçamento para os demais meses, já que para muitas famílias brasileiras, as dívidas já pesam o suficiente. De acordo com um relatório, elaborado pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, o Brasil registrou 68,39 milhões de pessoas endividadas em setembro do ano passado.
Esse é o nono aumento consecutivo no número de inadimplentes registrados no país. Ainda segundo a instituição, o cartão de crédito segue sendo o principal causador das dívidas. Das despesas contraídas no meio de pagamento, 65% delas correspondem a compras em supermercados; seguido de 48% da aquisição de produtos; e 41% para cobrir débitos com remédios; e outros 22% para delivery e transporte.
“O cartão de crédito é um socorro presente em muitos lares brasileiros, mas, muitas vezes, ele é usado de forma inadequada. O ideal é fugir dele quando pensamos nas despesas mais básicas como a compra de alimentos, remédios e vestuário”, alerta Felipe Gomes, CEO da ContaFuturo, uma fintech que luta contra o dinheiro negativo.
Para suprir essa demanda, a fintech faz parcerias com empresas privadas disponibilizando ferramentas como "Zera Débito" que permite o trabalhador quitar as dívidas de alto custo, como cartão de crédito e cheque especial e o “Ponte Salário” onde ele consegue antecipar parte do seu pagamento para quitar um imprevisto, seja ele de saúde ou pessoal para não cair no crédito rotativo do cartão ou cheque especial durante o mês.
Desde que entrou em operação, a ContaFuturo já quitou mais de R$ 10 milhões em dívidas e impactou 15 mil pessoas. Para 2023, a expectativa é atender mais de 60 mil pessoas que consigam ter uma vida financeira feliz.
