Setor da Saúde será um dos maiores beneficiados pelo 5G

O 5G, a nova geração de redes de comunicação celular em operação desde 5 de julho do ano passado - começando por Brasília - irá beneficiar todos os segmentos da economia, mas um, em particular, já está em fase avançada na aplicação do novo recurso: o setor de Saúde, com vários casos de uso que serão debatidos durante o evento 5G Saúde Conectada, nos dias 11 e 12 de abril, online.

O potencial do 5G para a Saúde é enorme: maior estabilidade e conectividade sem diminuir a velocidade, agilidade e acurácia nas cirurgias, monitoramento remoto de pacientes, aplicação de realidade aumentada, além permitir o uso da Internet das Coisas (IoT) em diversos equipamentos e dispositivos pessoais para o acompanhamento da saúde das pessoas. A coleta de dados mais precisos em tempo real também está sendo considerada uma das vantagens. A tecnologia também permitirá o treinamento de profissionais de Saúde por meio de RV – Realidade Virtual, entre outros novos recursos avançados, como o uso do ChatGPT no setor de saúde.

Este cenário proporcionado pelo 5G serão debatidos por especialistas que atuam nas melhores instituições médicas do país e em empresas desenvolvedoras de tecnologias dedicadas ao atendimento aos pacientes. O painel O que o 5G muda no setor da Saúde, terá a participação de Marco Bego, Diretor Executivo do InovaHC e do Instituto de Radiologia do HCFMUSP; e Caio Soares, Presidente da Saúde Digital Brasil e Diretor Médico na Teladoc Health.

O painel Conectividade alavancando o atendimento do paciente irá debater a necessidade de sistemas de saúde conectados integrados com ferramentas e recursos avançados para otimizar e atender o máximo possível o maior número de pacientes em todas as fases do tratamento. Foram convidados para tratar deste tema Carlos Bassi, co-fundador e CEO da Quoretech; e Gustavo Perez, CEO da MTM.

Para participar do painel Jornada do paciente conectado, foram convidados Rafael Kenji, CEO da FHE Ventures; e Carlos Braga, CEO e fundador do Bio. Ambos irão abordar a importância da experiência customizada e fluida para atender aos pacientes conectados, desde a marcação de uma consulta até para estimular seu engajamento nos cuidados de sua própria saúde por meio de aplicativos móveis.

O Home Care, atendimento em domicílio de pacientes, aumentou 35% nos últimos 2 anos devido à pandemia. Depois da aprovação da Lei da Telemedicina, foram liberadas práticas de teleorientação, telemonitoramento e teleconsulta feitas por chamadas de vídeo, outas tecnologia de comunicação como sistemas inteligentes de IoMT (Internet das Coisas Médicas), assistentes virtuais com comando de voz, 

No entanto, o setor de home care sofre com questões regulatórias e de legislação, tais como a inscrição no Conselho Nacional de Educação (CNE), para a formação de profissionais especializados, além da falta de equipamentos adequados para esta modalidade de atendimento. Estas questões serão debatidas por Fernando Paiva, executivo de Inovação; Isabel Martinez, médica, enfermeira e CEO da All For Woman e do Grupo IM; Paola Fernandes Pansini, pesquisadora; e Paulo Rogério Rades, fundador e CTO da InterOpera Health Connected.

Os resultados da mais recente Pesquisa TIC na Saúde.

Realizada desde 2013 pelo Comitê Gestor da Internet, Cetic.br, a pesquisa TIC Saúde analisa o estágio de adoção de TIC em estabelecimentos de saúde no Brasil a partir de indicadores relacionados à infraestrutura de TIC (acesso, uso e gestão da Tecnologia da Informação); registro eletrônico (RI) e troca de informações; serviços oferecidos ao paciente e telessaúde; e dados sobre os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros). A coordenadora da Pesquisa TIC na Saúde, Luciana Portilho, irá apresentar o panorama do setor e os números do estudo mais recente, do final do ano passo, e o impacto da pandemia em todos os sistemas de Saúde entre eles o crescimento da telemedicina.

As inscrições para o 5G Saúde Conectada são gratuitas e podem ser realizadas na página do evento em https://5ghealthsummit.com.br