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27/04/2023 às 17h02min - Atualizada em 28/04/2023 às 00h01min

Tecnologia de gestão remota de obras foi um dos destaques na FEICON 2023

Presente pelo segundo ano consecutivo na maior feira da construção civil da América Latina, a Construct IN apresenta solução inovadora para o setor

SALA DA NOTÍCIA beatriz crepaldi
Maressa Andrioli


A Construct IN, construtech que oferece ferramentas para gestão de obras de forma remota por meio de imagens em 360°, esteve presente na FEICON 2023, ao lado das soluções do Ecossistema Trutec. Esta foi a 27ª edição do evento e contou com mais de 102 mil visitantes durante os quatro dias. Tecnologia e sustentabilidade estiveram presentes entre os principais lançamentos da feira. 

Considerada a edição de maior sucesso, a FEICON contou com a participação de mil expositores e reuniu varejistas - lojistas e vendedores -, representantes da indústria, engenheiros, construtores e incorporadores, além de arquitetos e profissionais relacionados. A feira deste ano trouxe uma série de novidades e um número 50% maior de marcas. 

Para Tales Silva, CEO da Construct IN, “A FEICON é a maior feira de construção civil da América Latina, então tem um volume muito grande de pessoas. Nela passam, desde gestores de obras, diretores, CEOs e engenheiros de campo a estudantes e entusiastas por inovação. Assim, a feira possibilita a pluralidade de contatos entre diferentes tipos de profissionais do setor”, aponta.

Para Silva, o que mais chamou a atenção nesta edição da FEICON foi a quantidade de expositores e novidades que só é possível encontrar na feira.

“Para a Construct IN, a FEICON é um ponto de contato tanto para novos clientes, pelo volume de pessoas que visitam a feira, como para os clientes já existentes, que podem passar no nosso stand, tomar um café com a gente e reforçar os compromissos para o ano de 2023”, afirma.

Setor tem expectativas positivas para 2024

Na perspectiva do CEO da Construct IN, o setor da construção civil tem boas perspectivas para o próximo ano. “O mercado da construção civil começa a aquecer a partir do segundo trimestre do ano. A expectativa é que as empresas de varejo em expansão comecem a construir e aumentar seu número de obras a partir do mês de maio”, explica.

“O setor também está começando a aquecer com a volta do ‘Minha Casa Minha Vida’, entre outras questões do governo atual, passados esses 100 dias”, complementa. Com efeito, 76% das pessoas acreditam que o novo programa de habitação do Governo Federal irá aquecer o mercado imobiliário, de acordo com uma pesquisa realizada por Elisa Rosenthal.

A análise também mostra que apenas 20% dos participantes acreditam que não haverá impacto ou que o programa não deveria ter voltado e que somente 4% esperam a retração do setor.

Aliás, 87% dos brasileiros sonham com a conquista da casa própria, conforme dados de uma sondagem realizada pelo Censo de Moradia QuintoAndar, em parceria com o Instituto Datafolha. Segundo a pesquisa, os participantes valorizam mais a casa própria do que estabilidade financeira, religião e filhos.

Como o mercado tem se preparado para a era digital?

Silva também observa que o mercado da construção civil está, cada vez mais, indo para o lado digital, entendendo que isso faz parte do processo e do negócio como um todo. “Hoje, nenhum setor da economia vive sem a digitalização. Na construção civil, as empresas estão entendendo que faz parte do dia a dia digitalizar os canteiros de obra e criar um ambiente mais digital e automatizado em seus empreendimentos”, explica.

O empresário acrescenta que, comparando com 2022, as empresas estão ficando cada vez mais maduras e conscientes sobre a importância das tecnologias nos processos de construção.

“As construtechs - como a Construct IN - são muito importantes para, justamente, promover conteúdos e iniciativas de inovação, levando tecnologia para um setor que ainda precisa evoluir muito em questão de digitalização, quando comparado a outras áreas do mercado”, articula.

Com isso, prossegue, é possível observar o crescimento exponencial das startups da construção civil e o aumento dos investimentos: “Hoje, a gente vê construtechs consolidando investimentos e fazendo rodadas de aportes maiores”.

Para o CEO da Construct IN, o fenômeno sinaliza que o mercado está cada vez mais apto a comprar e utilizar soluções inovadoras em larga escala dentro de seus projetos. “Por isso, as construtechs têm um impacto gigantesco nesse processo de digitalização”, conclui.Sobre a Construct IN

Construct IN

A Construct IN é uma startup desenvolvida em 2019, no Rio Grande do Sul, que tem como propósito tornar possível construir de qualquer lugar do mundo. Sua plataforma permite a documentação e o gerenciamento remoto de obras por meio de imagens em 360º, possibilitando um acompanhamento completo da evolução das obras e uma comunicação ágil com todos stakeholders.  

Em 2020, a startup foi uma das selecionadas para participar do programa Vedacit Labs. No ano seguinte (2021), passou a ter a Timenow como uma das investidoras e em 2022 conquistou o 2º lugar em um dos mais importantes rankings de inovação aberta, o 100 OPEN STARTUPS, na categoria Construtechs. Entre seus principais clientes estão Gerdau, Petz, Simon Engenharia, Engeform, Burger King, Banco do Brasil, entre outros. 

Atualmente, conta com mais de mais de 700 obras em andamento, localizadas em mais de 20 estados do país.

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