A baiana de 23 anos teve, no pódio, a companhia da paulista Priscilla Stevaux, medalhista de bronze. A prata ficou com a canadense Molly Simpson. A também paulista Maitê Naves acabou a prova em nono lugar.
A vaga conquistada pela baiana pertence ao país, não à ciclista. Além disso, o primeiro critério de classificação olímpica é o ranking mundial por nações, que fecha em 2 de junho de 2024. Os dez primeiros asseguram lugares nos jogos. O Brasil atualmente é o sétimo no BMX feminino, o que já garantiria uma atleta brasileira em Paris. Nesse caso, a vaga obtida no Pan não será considerada extra.
Entre os homens, o Brasil ficou fora do pódio em Riobamba, com Pedro Queiroz obtendo o melhor resultado, com o nono lugar, seguido por Guilherme Ribeiro, enquanto Bruno Cogo terminou a prova na 12ª posição. A vitória foi do norte-americano Larsen Kamren, com os colombianos Carlos Alberto e Angel Santiago levando, respectivamente, prata e bronze. O país está em nono no ranking olímpico do BMX masculino e teria direito a uma vaga em Paris se a lista fechasse hoje.
Além do BMX feminino, o Brasil assegurou lugar em Paris no futebol feminino (18 vagas), no tiro esportivo (uma) e no surfe (uma, que pertence a Tatiana Weston-Webb). Há ainda dois atletas com índice para representar o país no atletismo: Daniel Nascimento (maratona) e Caio Bonfim (marcha atlética). Nos Jogos de 2021, foram 302 brasileiros competindo em Tóquio, que retornaram dos Jogos na capital japonesa com 21 medalhas (sete de ouro, seis de prata e oito de bronze).