Com a medida, a instituição se torna uma organização social e será gerida pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). Além da parcela de investimento do governo federal, a entidade poderá captar recursos privados para continuar os trabalhos de pesquisa do antigo Centro de Biotecnologia da Amazônia, que era gerido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Durante o evento, Alckmin destacou a importância da alteração na gestão do CBA. "Sendo uma organização social, ela terá muito mais flexibilidade e vai poder pegar recursos também da iniciativa privada. O que já está garantido são R$ 47 milhões ao longo de quatro anos. Além disso, ela poderá buscar recursos privados para poder investir em pesquisa, desenvolvimento, inovação em bionegócios, como transformar a biodiversidade amazônica em cosméticos, remédios, alimento, enfim, transformar em renda, emprego, patentes, empresas e novos negócios", disse.
O vice-presidente também defendeu o modelo tributário da Zona Franca de Manaus. "Não é incompatível com a reforma tributária. A competividade da Zona Franca de Manaus deve ser mantida. O objetivo da reforma tributária é simplificar, desonerar completamente o investimento e desonerar completamente a exportação. Ela pode trazer um ganho em termos de produtividade, de eficiência econômica importante para o país e ajudar a Zona Franca a poder crescer ainda mais”, concluiu.
Em Manaus, Alckmin também participou de uma reunião da Suframa para aprovação de 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários, que totalizam R$ 727,3 milhões em investimentos. Há expectativa de criação de mil empregos e faturamento de R$ 4,2 bilhões.
Em outra parte da agenda na capital amazonense, Alckmin inaugurou um distrito de micro e pequenas empresas.