Intimidações, humilhações, agressões,
De acordo com Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
A Comissão Pastoral da Terra confirmou no relatório
A violência é um dos 13 eixos temáticos da 7ª Marcha das Margaridas que ocorrerá na capital federal, nesta terça (15) e quarta-feira (16) . O tema desta edição é
A “margarida” e presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Santarém (PA) Maria Ivete Bastos, que chegou neste domingo à Brasília, diz que conhece bem a violência contra as mulheres rurais. A liderança revelou que sofreu ameaças pela atividade sindical no campo e teve que conviver com escolta policial por 10 anos para não morrer.
“Como os defensores de direitos humanos, nós sofremos com essa ganância dos que querem os nossos recursos, no caso, matam e intimidam por minérios, pela terra, madeira e jogam mercúrio no rio Tapajós e há outros tipos de ataques. Então, sofremos todo tipo de violação de nossos direitos. É por isso que estamos aqui, marchando pela luta e pelos nossos direitos, pela conservação, proteção dos povos da Amazônia”.
A secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) Maria José Morais Costa, a Mazé, coordenadora da 7ª Marcha das Margaridas, relembra
Para debater os desafios do combate à violência no cotidiano das mulheres do campo, da floresta e das águas, dezenas de mulheres que chegaram a Brasília para participar da 7ª Marcha das Margaridas se reuniram, na manhã desta segunda-feira (14), com representantes do Ministério das Mulheres.
No encontro, o governo federal apresentou as ações do Programa Mulher Viver sem Violência, retomado em março deste ano.
“Devemos lançar, em breve, um pacto nacional de enfrentamento à violência contra a mulher e prevenção ao feminicídio, com a adesão de estados e municípios. O governo federal vai repassar os recursos [financeiros] e dar as diretrizes”, adiantou Aline Yamamoto.
O Ministério das Mulheres também levou à reunião
