As unidades fechadas estão localizadas no bairro de Santa Cruz. "A estimativa é de que 7 mil pacientes ficaram sem atendimento nesta manhã. As forças de segurança foram acionadas, pedindo apoio para garantir a segurança nas unidades de saúde", registra a nota divulgada pela prefeitura.
Os episódios criaram um cenário de caos na zona oeste: moradores e trabalhadores tinham dificuldade de se deslocar diante da falta de transporte público e de congestionamentos e lojistas fecharam as portas. Os reflexos foram sentidos em vários bairros como Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande.
Nesta terça-feira, mais de 30 escolas suspenderam as atividades presenciais. Com medo de novos ataques, comerciantes voltaram a fechar as portas mais cedo. No calçadão de Campo Grande, badalado centro comercial, o movimento estava bem abaixo do normal e várias lojas funcionaram em horário reduzido.
Após os ataques, o governador do estado, Cláudio Castro, admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e anunciou um plano de contingência com o objetivo de garantir a segurança na zona oeste. Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, mas seis foram liberadas por falta de provas.