O motorista trabalhava na linha 804 (Campo Grande x Largo do Aarão), da empresa Expresso Pégaso. Ele foi atingido pelas chamas quando tentava deixar o ônibus incendiado. Ele é a única vítima entre os rodoviários.
De acordo com o sindicado das empresas de ônibus, a frota circula normalmente nesta quarta-feira, mas “rodoviários ainda enfrentam ameaças de criminosos e medo de sofrerem retaliações em alguns pontos de risco”.
Na tarde de segunda-feira (23), 35 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro, em uma reação de criminosos à morte, pela polícia, de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como o número dois na hierarquia da milícia que atua na região.
Segundo o Rio Ônibus, foi o maior ataque à frota de coletivos da cidade já realizado em um único dia.
Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, sendo que seis foram liberadas por falta de provas.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que “o policiamento permanece reforçado, diuturnamente, em toda zona oeste, bem como em vias expressas e rodovias que fazem conexão com os bairros afetados”.
Matéria ampliada às 13h15 para incluir posicionamento da Polícia Militar