Brisa de Souza é uma dessas pessoas. A paratiense está divulgando seu primeiro livro na Flip, De tanto me deixar levar fiquei à deriva, nas casas parceiras do evento. A obra é uma combinação de diversos tipos de textos, como poemas e contos. Para ela, a oportunidade de estar na festa é especial.
Brisa também destaca a emoção de divulgar o trabalho em sua própria terra natal.
“Poder receber em casa é poder servir um café e mostrar o meu trabalho de um jeito que eu me sinta muito confortável, que eu me sinta muito feliz.”
A escritora Elisa Pereira mora em Paraty desde 2011 e também participa do evento nas casas parceiras. Segundo Elisa, um ponto alto do evento é ajudar na circulação das obras.
“Eu tenho falado que hoje em dia não é muito difícil publicar um livro. O mais difícil, o maior desafio, é fazer com que o seu trabalho seja lido, fazer com que sua obra seja vista, circular com seu trabalho. Participar de um evento deste porte é um acréscimo”.
Mas a escritora faz uma ressalva. Apesar dos avanços, a Flip pode ser ainda mais inclusiva.
“Eu acredito que podemos sempre melhorar, tanto na participação de pessoas negras como na participação de mais mulheres, indígenas e pessoas LGBTQIA+”.
Elisa está divulgando na festa seus três livros, entre eles a segunda edição de Memórias da Pele, obra de poesias.
Ouça na Radioagência Nacional: