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16/05/2024 às 16h09min - Atualizada em 17/05/2024 às 00h01min

Documentos molhados de museu gaúcho são preservados em frigorífico

Inundado, Museu do Carvão do Rio Grande do Sul, que fica em Arroio dos Ratos, transferiu documentos molhados para o congelador de um frigorífico, para serem mantidos preservados.

Agencia Brasil - GERAL
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/documentos-molhados-de-museu-gaucho-sao-preservados-em-frigorifico




Os documentos do Museu Estadual do Carvão do Rio Grande do Sul foram levados para o congelador de um frigorífico, para serem mantidos preservados após a instituição ser inundada. O museu fica em Arroio dos Ratos, município de 14 mil habitantes na região metropolitana de Porto Alegre.



Segundo a Secretaria de Estado da Cultura, os estragos causados pela chuva em outras instituições, até o momento, parecem ser menores.



Ação preventiva




CHUVAS NO RS - MUSEUS ALAGADOS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul, alagado.. Foto: Instagram/SEDAC-RS

CHUVAS NO RS - MUSEUS ALAGADOS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul, alagado.. Foto: Instagram/SEDAC-RS






Museu de Arte do Rio Grande do Sul está alagado - Instagram/SEDAC-RS




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No Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que fica na Praça da Alfândega, no centro histórico de Porto Alegre, a equipe conseguiu colocar o acervo a salvo antes da enchente. “Já vínhamos movimentando obras e tomando medidas preventivas nos dias anteriores, e esse trabalho ficou mais intenso a partir da previsão da cheia histórica. Iniciamos então o protocolo de maior gravidade do nosso plano de gerenciamento de riscos, que trazia como pior cenário uma grande inundação na Praça da Alfândega”, conta o diretor e curador do museu,  Francisco Dalcol.



As peças puderam ser levadas a andares superiores antes de a água invadir o prédio.




“A operação de remover obras de arte é difícil e demorada, mas montamos uma força-tarefa emergencial que trabalhou até o último minuto possível e conseguiu levar as peças para os andares de cima antes de a água chegar na praça”, acrescenta Dalcol.




Em vistorias na semana passada, a equipe do museu encontrou o prédio com água na altura do peito. As obras, entretanto, não foram diretamente atingidas.



A Casa de Cultura Mario Quintana, também no centro da capital gaúcha, ainda não conseguiu avaliar a extensão dos danos. O prédio histórico abriga instituições culturais e estabelecimentos comerciais. A Cinemateca Paulo Amorim, que funciona no local, teve o mobiliário e os carpetes danificados pela água. Ficaram preservados equipamentos de som e imagem.



Livraria destruída



Os proprietários e funcionários da Livraria Taverna, que funciona no andar térreo do edifício, conseguiram impedir que os livros fossem atingidos diretamente pela inundação. Porém, os móveis não puderam ser retirados do local e dificilmente vão resistir aos efeitos da água. O acervo continua exposto à umidade e também corre risco de ser perdido. O café e o restaurante, que também ficam no térreo, ficaram igualmente submersos.



“Ainda é cedo para avaliarmos os danos, mas estamos atentos e mobilizados para pensar em linhas de reconstrução e de apoio a essa rede de pessoas afetadas pelo fechamento da Casa”, diz a diretora da Casa de Cultura Mário Quintana, Germana Konrath.



O acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, que funciona no local, mas em andares superiores, não foi atingido.



O governo do Rio Grande do Sul abriu um cadastro para oferecer apoio às instituições culturais. É possível se tornar voluntário para trabalhar inclusive em áreas técnicas, para recuperação dos museus e centros culturais atingidos pelas chuvas, assim como fazer doações materiais. Para se disponibilizar é preciso preencher um formulário.




Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/documentos-molhados-de-museu-gaucho-sao-preservados-em-frigorifico
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