O estado vive a maior catástrofe climática de sua história, com chuvas e enchentes que já resultaram na morte de 154 pessoas e afetaram 461 dos 497 municípios do estado. Há mais de 618,3 mil pessoas fora de suas casas.
O tempo melhora no sábado (18), com precipitações isoladas no fim de semana e previsão de tempo firme na segunda-feira (20).
Já entre terça-feira (21) e quinta-feira (23) da próxima semana, a MetSul alerta que “o Rio Grande do Sul terá chuva mais generalizada e com volumes que serão mais altos, em vários pontos elevados, devendo se aproximar ou passar dos 100 milímetros”.
Nesta sexta-feira (17), em coletiva de imprensa, o governador Eduardo Leite anunciou ações urgentes para drenagem das cidades, em especial da região metropolitana de Porto Alegre. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo enviou bombas para apoiar o Rio Grande do Sul nas operações de escoamento da água acumulada.
“O esforço que vamos ter que fazer, em coordenação com a liderança dos municípios responsáveis pela drenagem, é utilizar esse período para drenarmos e restabelecermos as casas de bombas, blindando-as, o máximo possível, de uma nova enchente com a elevação do nível dos rios nos próximos dias. Para evitarmos que isso se repita”, disse Leite.
A região metropolitana de Porto Alegre fica quase no nível do mar e é permeada por muitos rios, por isso, a área é protegida por sistema de diques, para impedir a entrada de água nas cheias. Nas recentes enchentes, entretanto, vários desses diques vazaram.