Segundo as duas pastas, essa foi a primeira vez na última década em que o Brasil paga a contribuição à Organização das Nações Unidas (ONU) no primeiro semestre. Os países que quitam as contribuições com a ONU nos 6 primeiros meses do ano integram o quadro de honra do órgão. A ONU agradeceu publicamente ao Brasil em 17 de maio.
No ano passado, o país pagou R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, honrando as dívidas de anos anteriores. Os pagamentos foram distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos que atuam em vários países.
Além da ONU, a nota conjunta citou o pagamento aos seguintes organismos internacionais de janeiro a junho:
• Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
• Organização Mundial da Saúde (OMS);
• Organização Internacional do Trabalho (OIT);
• Organização Mundial do Comércio (OMC);
• Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco);
• Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI);
• Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA);
• Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), entre outros organismos.
Segundo a nota, esses organismos internacionais têm atuação em áreas prioritárias da política externa brasileira.
Na esfera regional, o Brasil está em dia com os seguintes organismos:
• Organização dos Estados Americanos (OEA);
• Associação Latino-Americana de Integração (Aladi);
• Organização Latino-Americana de Energia (Olade);
• Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (Clad);
• Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
• Secretaria do Mercosul;
• Instituto Social do Mercosul;
• Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
Em relação aos compromissos na área de meio ambiente e mudança do clima, o país saldou, no primeiro semestre, as contribuições para:
• Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo);
• Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD);
• Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata).