O Jornal Nacional revelou a escolha da judoca e do jogador de vôlei para representar o Time Brasil na abertura dos Jogos. Na edição olímpica que vai ser a mais equilibrada da história na participação de homens e mulheres, casais vão dividir essa honra. Ketleyn Quadros e Bruninho serão os porta-bandeiras do Time Brasil em Tóquio
O Jornal Nacional revelou os porta-bandeiras do Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Assim mesmo, no plural.
Para ouvir os escolhidos em primeira-mão era preciso encontrá-los no mesmo dia, percorrendo mais de 500 quilômetros.
Primeira parada: Hamamatsu, onde a equipe de judô está treinando para os Jogos. Ah, se a máscara não escondesse o sorriso.
“É representar realmente as guerreiras que iniciaram quando ainda não era nem possível competir”, diz a judoca Ketleyn Quadros.
Ketleyn se orgulha de ser pioneira. A primeira brasileira a ganhar uma medalha no judô, em Pequim 2008. Treze anos depois, de volta a uma Olimpíada: a primeira mulher judoca a conduzir a bandeira numa cerimônia de abertura.
Na edição olímpica que vai ser a mais equilibrada da história na participação de homens e mulheres, casais vão dividir essa honra.
O casal do Brasil só descobriu nesta sexta-feira (16) quem será o acompanhante na festa.
Ketleyn: Estou curiosa, eu quero saber.
Repórter: Você não sabe?
Ketleyn: Não.
Repórter: Eu sei.
Ketleyn: Quem?
Repórter: Vamos fazer um jogo?
Ketleyn: Bruno?
Repórter: Acertou!
Mas, por causa dos protocolos de segurança, não vai ter ensaio, não. A dupla só vai se ver daqui a uma semana.
A equipe do Jornal Nacional saiu da bolha do judô, em Hamamatsu, para a bolha do vôlei, nos arredores de Tóquio, para encontrar o Bruninho.
Apesar das dez medalhas já conquistadas nas quadras, até hoje apenas uma atleta do vôlei de praia, Sandra Pires, em 2000, tinha sido convidada para representar a delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos.
“Eu sou apenas um mero representante do que simboliza o voleibol. Não só para o esporte brasileiro, mas para a sociedade, para o povo brasileiro”, diz Bruninho, levantador da seleção de vôlei.
Filho de ex-jogadores, Vera Mossa e Bernardinho, Bruninho nem pensou duas vezes e teve o apoio do atual treinador, Renan, para aceitar o convite.
“Mesmo jogando no dia seguinte, eu acho que era uma oportunidade que o voleibol merecia”, afirma.
Mistérios desfeitos, adereço nas mãos, devidamente trajados para fazer em julho e no Japão um carnaval brasileiro.
Repórter: Eu te chamo de porta-bandeira ou de mestre-sala?
Bruninho: Eu acho que mestre-sala fica legal, né? Eu até pensei nisso, vou ser o mestre-sala, né?
Ketleyn: Eu adorei meu par, e chega logo, Bruninho!
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/07/16/ketleyn-quadros-e-bruninho-serao-os-porta-bandeiras-do-brasil-nas-olimpiadas-de-toquio.ghtml