08/04/2022 às 13h28min - Atualizada em 09/04/2022 às 00h01min
Com resultados cada vez mais naturais, a gluteoplastia valoriza a harmonia corporal
Dr. Juliano Pereira
SALA DA NOTÍCIA MXP Comunicação Ltda
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Divulgação O Brasil tornou-se parâmetro internacional na realização da gluteoplastia, também conhecida como plástica da região glútea. Os primeiros procedimentos que permitiram aos cirurgiões remodelar os glúteos foram feitos por volta de 1970. De lá para cá, muito se aperfeiçoou e podemos dizer, sem receio de exagerar, que a cirurgia plástica experimenta uma evolução com as técnicas aplicadas atualmente à gluteoplastia. O levantamento mais recente divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), organização global que congrega cirurgiões estéticos de 110 nações, indica que a procura pela gluteoplastia cresceu 38,4%. Este é o maior índice entre todos os procedimentos cirúrgicos realizados no mundo. No Brasil, observamos uma procura crescente pelas cirurgias de gluteoplastia. E muito se deve aos resultados que, hoje em dia, são muito mais naturais. Antigamente, a prótese utilizada na gluteoplastia era colocada mais superficialmente, no plano subcutâneo abaixo da pele, e por esta razão tornava-se aparente e com volume excessivo. Com o aperfeiçoamento das técnicas, atualmente a prótese é posicionada de forma intramuscular. Ou seja, temos músculo sobre a prótese e também abaixo dela. Outro aspecto a ser observado é quanto ao volume das próteses, que é cada vez menor, mantendo um aspecto redondo, harmônico e natural. De maneira bem simplificada, neste procedimento o cirurgião plástico faz uma pequena inclusão no sulco interglúteo (no espaço entre as nádegas), por onde as próteses, que podem ser ovais ou redondas, são inseridas dentro do músculo. A incisão é absolutamente inaparente no pós-operatório. Do modo como era realizada, a gluteoplastia proporcionava ao bumbum um formato de “pera”. Hoje, o que se busca é uma silhueta mais harmônica, que respeite o biótipo de cada mulher. O resultado natural, após o pós-operatório e o período de recuperação da gluteoplastia, é realmente surpreendente. Em muitos casos, não se percebe que a pessoa passou por uma cirurgia. O que se vê, na verdade, é um corpo valorizado, em beleza e bem-estar, e não demarcado ou artificial, como nos procedimentos mais antigos. Nunca é demais destacar: a gluteoplastia, assim como inúmeros outros procedimentos, deve ser feita por um cirurgião plástico, com toda a segurança e cuidados, desde o pré-operatório até a recuperação plena do paciente. Juliano Pereira - CRM 141574 Cirurgião plástico, membro especialista e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Coordenador do Departamento de Cirurgia Plástica da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (2018-2020 / 2021-2023).