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25/04/2022 às 13h21min - Atualizada em 26/04/2022 às 00h00min

Você tem o seu Livro da VIDA?

Como psicogenealogia entendo que as histórias e memórias familiares

SALA DA NOTÍCIA Luciane T Maldonado
www.iliz.com.br

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Em entrevista com a maior referência no Brasil em Psicogenealogia, a autora do Livro da Vida  - Leticia Kuchockowolec Baccin, uma pesquisadora, contribuindo sempre  para que o individuo ter a compreensão de padrões para exercer plena e conscientemente o livre arbítrio, por meio do estudo da arvore genealógica.

Vamos falar desse livro da família, uma obra carregada de orientações para sua pesquisa famliar e tomada de consciência individual e familiar. 

1)    Qual foi seu grande objetivo com essa obra - Livro da Vida ?
Como Psicogenealogia entendo que as histórias e memórias familiares precisam e merecem ser registradas. Hoje não temos um local, uma plataforma, onde possamos registrar com o cuidado que elas merecem, as memórias familiares. Como entendo que conhecer nosso inconsciente familiar é uma ferramenta para entendermos para que viemos em uma família e que aponta para nosso propósito de alma, quis fazer um livro onde cada pessoa pudesse registrar suas memórias e trilhar já no preenchimento do livro, uma caminhada de autoconhecimento.

Também quis fazer algo para dar para meus filhos. Entendo que o maior tesouro que podemos dar a eles são as memórias do que os antecedeu, assim, podem tomar posse de suas raízes e a partir delas, sorver a seiva da vida, para que dêem frutos.


Por fim, o ano de 2020 foi atípico e vai ficar registrado nos anais do mundo em função da pandemia. Quis, então, oportunizar encontro de familiares no Natal de 2020 a partir das memórias a serem escritas no Livro da Vida e foi um sucesso! Famílias que estavam distantes fisicamente há um ano, pessoas de mais idade que estavam até depressivas dentro de suas casas com medo do vírus, encontraram no livro um sentido. O esquecimento da importância dos nossos pais e avós e a transcrição de suas memórias, principalmente para os mais jovens é algo preocupante. Jovens não se importam com o que os seus “idosos” têm para falar. Crianças não conhecem suas histórias, seus sobrenomes e até o nome de seus avós e bisavós é algo distante, por incrível que pareça. 

O Livro da Vida oportunizou encontros de pessoas que estavam afastadas e sem se falar.  Crianças ligaram para seus avós, que estavam brigados com seus pais. Avós ficaram diante da tela em vídeo conferência contando suas histórias para os netos, empolgados com o preenchimento do livro da vida. Filhos dera de presente aos pais o Livro da Vida, para que estes contassem suas histórias... 

Lindos depoimentos da jornada do preenchimento do livro e a união de pessoas com o mesmo objetivo, foi o ápice do propósito do livro. Agora meu sonho é entrar nas escolas com esta obra, promovendo a AUTOCONSCIÊNCIA desde criança.

Como você vê a área da psicogealogia no Brasil? 
Quando comecei a estudar Psicogenealogia, ela era uma ciência pouquíssimo conhecida e divulgada no Brasil. Tomei conhecimento a partir da leitura de um livro da autora Mônica Justino, que não tinha na época formação no assunto no Brasil. Foi então que decidi estudar profundamente esta ciência e me encontrei com a Escola Internacional de Psicogenealogia Evolutiva, fundada por Lauro Alonso e trouxemos em 2018 a primeira formação em Psicogenealogia  para o Brasil.

Como advogada, assim como a mãe da psicogenealogia, Anne Ancelin Schutzenberger, vejo ela como ferramenta que se encaixa em diversas áreas, a saber:
•    Autoconhecimento
•    Ferramenta de gestão
•    Promove bem-estar e equilíbrio diante dos desafios da vida
•   Como advogada aplico a psicogenealogia, bem como outros colegas, na área societária (elaborando acordos de sócios) e na área da família (promovendo o equilíbrio das relações)
•    Como ferramenta complementar na área de promoção de saúde integral
•    Como ferramenta terapêutica

Além desta aplicação, a Psicogenealogia desperta em você o entendimento de seu PROPÓSITO DE VIDA, busca de 9 entre 10 pessoas que ultrapassaram os 40 anos.

Como a psicogenealogia descrita no livro pode ajudar na busca do autoconhecimento?
Nossa mente é constituída de mente consciente e mente inconsciente. A mente inconsciente é formada muito antes da nossa concepção. No inconsciente familiar, que é transcrito epigeneticamente nas nossas células, são transcritas as memórias, histórias, eventos marcantes e de forte impacto emocional vividos pelos nossos antepassados. Estes registros definem a forma como vemos a vida, como fizemos nossas escolhas, como agimos e reagimos diante do que nos acontece. 
Por conta disto Anne Ancelin disse que “Somos menos livres do que pensamos”, mas podemos mudar o destino das nossas histórias, saindo do papel de atores do script da nossa vida para o de co-autores.

Como boa sagitariana, busco a liberdade para mim e para meu entorno e entendo que a liberdade nasce do CONHECIMENTO. Do conhecimento de quem efetivamente somos.

Jung alertou: “Até que te tornes consciente, o inconsciente determinará tua vida e chamarás destino”.

Quer saber mais sobre essa obra publicada no Brasil e em Portugal? Entre em contato com a autora 
Instagram @psicogenealogia.liz

Nossos agradecimentos a 
Leticia Kuchockowolec Baccin, Autora e pesquisadora da psicogenealogia - Insituto Liz


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