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22/06/2022 às 10h21min - Atualizada em 23/06/2022 às 00h10min

Energia solar por assinatura: 71% dos brasileiros têm assinatura em algum serviço

SALA DA NOTÍCIA Boost Assessoria de Imprensa

Internet

No Brasil os serviços de assinatura fazem parte da rotina de 71% dos brasileiros, que afirmam ser assinantes ou já terem assinado algum serviço disponível. Dados foram constatados de acordo com um levantamento da Hibou.

A Netflix, por exemplo, revolucionou o mercado de locação de filmes em meados de 2000. Ao todo, 222 milhões de pessoas são inscritas na Netflix em mais de 190 países. Na plataforma, os usuários pagam uma mensalidade e têm acesso a filmes e séries 24 horas por dia. 

O modelo de negócios onde o cliente quer o acesso e não a posse é uma tendência, principalmente nas novas gerações. Chama-se de "economia compartilhada", um conceito que ganha força onde há compartilhamento de bens e serviços. Na Netflix, os usuários médios consomem 733 horas de conteúdo por ano, o equivalente a apenas 2% do material disponível na plataforma.

Num caminho semelhante, temos o desenvolvimento tecnológico que vem acontecendo na área de energia, energia solar, geração distribuída, armazenamento, blockChain, Internet e smart grids. Os modelos da nova economia com um sistema que, até então, era dominado pelos grandes monopólios e baseado fundamentalmente em geração de energia poluente ou com grande impacto ambiental.

O Brasil, no último, ano ultrapassou a marca de 1 milhão de consumidores com a própria geração de energia solar. Mesmo com a marca inédita, o setor espera um crescimento ainda maior para o ano de 2022, com a possibilidade de injetar R$ 50 bilhões na economia do país e gerar 350 mil postos de trabalho.

Aumento no valor da conta de energia 

escassez hídrica no Brasil e o acionamento das termoelétricas acaba imputando um custo extra para a conta de energia, que ultrapassa a barreira de R$ 1,00 por kwh em todas as localidades do país e torna o consumidor vulnerável e passivo nesse processo inflacionário.

A Resolução 482/2012 da ANEEL promoveu o sistema de compensação e instituiu o início da geração distribuída no Brasil. No entanto, a adesão começou a ser significativa somente após o ano de 2017, onde a conta de energia passou a ficar mais cara. 

Nesse contexto, a energia solar fotovoltaica vem promovendo uma verdadeira revolução no atual modelo, trazendo junto com a tecnologia um poder sem igual para os pequenos produtores de energia, fazendo com que o consumidor seja protagonista e efetivamente livre para consumir energia de quem ele quer e por quanto ele está disposto a pagar.

Com os diferentes modelos de geração distribuída no Brasil temos a possibilidade de abrirmos uma nova fronteira na democratização da energia solar fotovoltaica, a energia por assinatura

O movimento consiste em: o cliente assina um pacote de energia por um determinado período e acaba ingressando num consórcio que aluga uma usina de energia solar de uma empresa e redistribui os créditos de energia a seus consorciados. A HCC, empresa de distribuição de energia solar, já oferece o serviço.

“Por ser a energia mais barata, houve aumento da procura pela energia solar. Vale muito mais a pena investir um pouco nessa energia (solar) e economizar ao decorrer dos meses”, comenta Luiz Alberto Wagner, CEO da HCC Energia Solar. 

Para o CEO, a assinatura do serviço de energia solar pode ser de grande auxílio às PMEs, moradores e grandes empresas.


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