14/07/2022 às 15h51min - Atualizada em 15/07/2022 às 00h01min
Com consciência, sem drogas!
Campanha Julho Branco
SALA DA NOTÍCIA Vérité Comunicacao
SPSP Julho Branco: com consciência, sem drogas
A campanha Julho Branco: com consciência, sem drogas, organizada pelo Núcleo de Estudos de Combate ao Uso de Drogas por Crianças e Adolescentes e promovida pela SPSP desde 2016, visa conscientizar profissionais de saúde e a comunidade sobre os efeitos nocivos do consumo de drogas lícitas e ilícitas por crianças e adolescentes. Com o preparo adequado do pediatra, pretende-se instituir um aconselhamento obrigatório sobre o tema, ou seja, um tempo específico da consulta voltado à abordagem da questão, favorecendo uma intervenção preventiva e até curativa. “Por não entenderem o risco, muitas vezes crianças e adolescentes iniciam o uso de drogas por indicação de falsos amigos ou pessoas mal-intencionadas. Mas, outras vezes, elas se espelham nos pais, consumindo drogas lícitas, como bebidas alcoólicas e cigarros, achando que não tem perigo”, alerta Claudio Barsanti, coordenador das Campanhas da SPSP. No entanto, o pediatra diz que esse início é perigoso, pois pode levar a danos à saúde, algumas vezes de forma irreversível, além de poder se constituir na porta de entrada do consumo de outras drogas de repercussão e danos ainda mais graves. “Os pediatras precisam estar preparados para abordar e orientar sobre essa questão, auxiliando, inclusive, a conscientizar pais e cuidadores em relação ao problema. Vale lembrar que as escolas também são muito importantes nesse processo”, afirma Barsanti. Também na opinião de João Paulo Lotufo, coordenador do NE de Combate ao Uso de Drogas por Crianças e Adolescentes e da campanha Julho Branco, o combate eficaz ao consumo de drogas, lícitas ou não, passa obrigatoriamente pelos consultórios dos pediatras. Além disso, ele ressalta que uma maior participação de crianças e jovens em atividades extracurriculares, como esportes, música, teatro e dança, diminuem o risco do consumo de álcool e outras substâncias. “A família é a primeira fonte de informações para a criança e é o principal exemplo para o adolescente. Por isso, a saída é o diálogo e a prevenção”, conclui o pediatra.