De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma pessoa saudável seria aquela capaz de usar suas habilidades para recuperar-se do estresse rotineiro e reconhece esse movimento como um percurso pessoal. Assim como a saúde física, a mental requer manutenção e acompanhamento cotidianos para que a pessoa tenha condições e recursos para conseguir passar por obstáculos e imprevistos.
Para muita gente, a saúde mental está relacionada a uma sensação de bem-estar, associada à imagem de alguém alegre, sorrindo e cheio de disposição. Talvez, seja aí que more o grande perigo: saúde mental não é sinônimo de felicidade. Pelo contrário, é normal intercalar momentos de alegria e de tristeza ao longo da vida. “"Uma cultura que coloca a felicidade como imperativo pode ser angustiante demais, principalmente para crianças e adolescentes que estão em fase de desenvolvimento emocional. A figura de um adulto, seja um educador ou familiar, como alguém que legitima os sentimentos, escuta sem julgamentos e respeita, é fundamental para um desenvolvimento emocional potente. A disponibilidade para escuta não significa ter resposta para tudo, mas sim fazer-se presente e proporcionar um espaço seguro”, aponta Renata Ishida, gerente pedagógica de conteúdo do LIV e psicóloga clínica..
Mudança repentina de humor e de hábitos alimentares, isolamento social, baixo rendimento escolar e faltas frequentes, baixa autoestima, agressividade e autolesão e agitação psicomotora são alguns desses comportamentos que precisam ser avaliados. Além disso, os especialistas alertam que é preciso entender também se a sensação ou comportamento foi persistente ou pontual, quais são as consequências e qual a intensidade do sofrimento.
Felicidade, assim como tristeza, raiva e medo são sentimentos que fazem parte da experiência e do desenvolvimento humano. Sentir cada um deles nos faz aprender sobre o mundo e sobre nós mesmos. Em outras palavras, compreender essa gama de sentimentos pode nos ajudar no nosso autoconhecimento e a saber quando é hora de procurar ajuda. E esse é um trabalho que o LIV faz nas escolas, promovendo a educação socioemocional. E para ampliar ainda mais esse cuidado nas escolas parceiras e em todo o Brasil, foi criado o Guia do Movimento LIV: Caminhos para cuidar da saúde mental dos alunos. Um material gratuito para que educadores e famílias se sintam mais capazes de administrar essa questão em seu dia a dia.
Sobre o LIV - Laboratório Inteligência de Vida
O LIV é o programa que desenvolve o pilar socioemocional nas escolas de todo o Brasil, criando espaços de acolhimento para ampliar a compreensão de si, do outro e do mundo. Parte do grupo Eleva Educação, holding que possui a maior rede de escolas de educação básica no Brasil, o LIV engloba todos os anos da educação formal, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Está presente em mais de 500 instituições de ensino em todo o Brasil, alcançando mais de 500 mil alunos. O programa tem como base um conjunto de referências teóricas que reúne grandes especialistas da pedagogia, psicologia e neurociências, bem como outras áreas do meio acadêmico, e permite às escolas que promovam essas habilidades entre seus alunos de maneira intencional, em atividades estruturadas, elaboradas de acordo com a faixa etária de cada turma. Saiba mais em: www.inteligenciadevida.com.br