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10/10/2022 às 16h12min - Atualizada em 11/10/2022 às 00h01min

Saúde mental: É preciso maior incentivo às campanhas no país

A mobilização de vários setores e o incentivo à prevenção podem evitar problemas emocionais e salvar vidas

SALA DA NOTÍCIA Centro Universitário Paulistano - UniPaulistana
https://www.unipaulistana.edu.br/

professor Alexandre Nicolau Luccas, coordenador do curso de Psicologia da UniPaulistana

A mobilização em torno de causas e conscientização na área da saúde já apresentaram resultados positivos. O Outubro Rosa é uma campanha internacional, hoje conhecida por todos e celebrada anualmente, num movimento de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama. A iniciativa surgiu há 30 anos e ganhou projeção graças ao empenho da sociedade, em especial da mobilização das mulheres.  

Esse movimento ganhou apoio de entidades que promoveram e compartilharam informações para disseminar a conscientização sobre a doença e salvar vidas.   

Da mesma forma que a sociedade, entidades, empresas e governos se mobilizaram para a popularização da campanha contra do câncer de mama, é preciso um esforço de vários setores e o incentivo para prevenção de problemas como as doenças mentais. Números da OMS mostram que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre as pessoas com idade entre 15 e 29 anos, e uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo.  

Já o Ministério da Saúde divulgou em 2019 o que 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Diante desses números, o professor e mestre Alexandre Nicolau Luccas, coordenador do curso de Psicologia da UniPaulistana, reforça a necessidade de incentivo a campanhas como o Setembro Amarelo, dedicado à prevenção de suicídio.  

Segundo o professor, o simples fato de perceber a mudança de comportamento de uma criança, jovem ou adulto, abre o alerta e pode contribuir na prevenção do que pode ser o princípio de um processo de adoecimento psicológico.  

Pais, amigos e colegas de trabalho devem estar atentos aos sinais de alerta que uma pessoa emite. Em geral, são atitudes perceptíveis como desânimo, desinteresse por coisas corriqueiras, perda de produtividade na escola ou o trabalho, por vezes isolamento de amigos e parentes. Para ele, o primeiro passo é conversar com essas pessoas e procurar orientação de um profissional. 

“Só com apoio da sociedade e de campanhas de conscientização se poderá melhorar os índices da saúde mental. A mobilização de vários setores e o incentivo à prevenção, podem evitar problemas como as doenças mentais e salvar vidas” finaliza o professor Alexandre Nicolau Luccas. 


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