O mês dedicado à atenção à saúde do homem e à prevenção ao câncer de próstata traz à tona questões relacionadas ao bem-estar dessa parcela da população. Apesar da ampla difusão de informações a respeito do tema, algumas delas ainda enfrentam mitos e tabus.
"Além de estarem atentos à próstata, os brasileiros não devem descuidar do coração, já que doenças cardiovasculares estão entre as que mais causam óbitos nos homens. Outro ponto de atenção é o controle dos níveis de glicose no sangue, a fim de evitar o desenvolvimento do diabetes, uma das patologias de maior incidência no Brasil”, afirma Dr. Gustavo Campana, vice-presidente médico de Análises Clínicas do Grupo Alliar, uma das maiores redes de medicina diagnóstica do país.
Para ajudar no esclarecimento do assunto, Campana listou alguns mitos e verdades sobre o bem-estar masculino. Confira abaixo:
Homens vivem menos que mulheres
Verdade. De acordo com o último estudo sobre longevidade realizado em 2020 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida entre homens no Brasil está em 73,3 anos, enquanto a das mulheres é de 80,3 anos. Os dados não consideram os efeitos da Covid-19. Entre os fatores apontados para essa diferença está a maior disposição feminina para realizar consultas médicas e exames preventivos regulares.
Eles procuram mais o médico quando a dor já é grande
Verdade. Levantamento do Centro de Referência da Saúde do Homem da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, demonstra que seis em cada 10 homens diagnosticados com câncer de próstata só procuraram o médico quando os sintomas estavam insuportáveis.
O exame PSA sozinho é capaz de verificar se há doença na próstata
Mito. Utilizado para avaliar se o PSA (Antígeno Prostático Específico) está normal ou elevado, o teste é complementar ao exame de toque. Portanto, apenas a análise PSA não basta para diagnosticar doenças na glândula.
Diabetes é uma doença silenciosa
Verdade. O corpo só dá sinais do diabetes quando a doença está em fase avançada, por isso, os sintomas da enfermidade demoram a aparecer. Contudo, a doença pode danificar órgãos e vasos sanguíneos, causando graves danos à saúde. “Um exame de glicemia ou Hemoglobina Glicada é o primeiro passo para verificar a taxa de glicose no sangue e é o início de toda a avaliação médica para o diagnóstico do Diabetes, conta Campana.
Diabetes tem cura
Mito. Tanto o tipo 1 - desenvolvido por uma reação do próprio corpo, que passa a atacar as células do pâncreas, glândula responsável pela produção de insulina -, quanto o tipo 2 - quando o organismo humano deixa de produzir ou se cria uma resistência ao hormônio - não têm cura. Porém, a doença pode ser controlada com mudança de hábitos e monitoramento das taxas de glicose no sangue.
Açúcar tem a ver com doenças do coração
Verdade. O diabetes pode causar doenças cardiovasculares graves como infartos, AVCs (Acidentes vasculares cerebrais) e o entupimento das artérias, denominado de doença cardiovascular. “Por isso, pacientes com diabetes devem consultar o seu médico pelo menos uma vez ao ano, no mínimo. Assim, o médico é capaz de prescrever os exames necessários e, consequentemente, o melhor tratamento para cada caso”, conta Campana.
Só homens idosos desenvolvem câncer de próstata
Mito. Apesar de menor incidência, há casos da doença diagnosticada em pacientes com menos de 40 anos. Histórico de câncer de próstata entre familiares e obesidade são alguns dos fatores de risco.
Relações sexuais sem camisinha podem causar câncer de pênis
Verdade. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o uso do preservativo é indispensável para prevenir ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como o vírus HPV, relacionados por alguns estudos como uma das possíveis causas de câncer de pênis no país. Também é importante vacinar meninos a partir dos nove anos. Na rede privada, o imunizante contra HPV está disponível para homens até 45 anos.
Sobre a Alliar
O Grupo Alliar foi fundado em 2011 com a fusão de quatro empresas líderes do setor de diagnóstico médico por imagem nas cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Campo Grande e São José dos Campos. Com mais de 5 mil colaboradores e cerca de 1,2 mil médicos parceiros, a Companhia está presente em 10 estados brasileiros: São Paulo (CDB e Plani), Espírito Santo (Multiscan), Minas Gerais (Axial, Nuclear, São Judas Tadeu e Cedimagem), Mato Grosso do Sul (DI Imagem e Multilab), Pará (CSD), Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte (Delfin), Paraná (Sabedotti) e Resende, no Rio de Janeiro (Cedimagem).
A Companhia conta com mais de 100 unidades de atendimento ambulatorial, atendendo com excelência na realização de exames diagnóstico por imagem, análises clínicas, medicina nuclear e vacinas, além de soluções corporativas, remotas e presenciais, para hospitais e centros de diagnóstico dos setores privado e público, sendo a primeira empresa a firmar uma parceria público-privada no estado da Bahia.
Em 2020, a Alliar trouxe para o mercado de saúde o conceito de marketplace, com o lançamento do Cartão Aliança. Com uma assinatura mensal de apenas R$ 19,90 no plano anual, os clientes têm acesso a estabelecimentos credenciados em todo o Brasil que oferecem acesso a exames, consultas e outros serviços de saúde e bem-estar a preços acessíveis para a população não coberta pela saúde suplementar.
A Companhia conta ainda com uma healthtech B2B, o iDR, pioneira na operação remota de equipamentos de diagnósticos por imagem (Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada) – uma plataforma de tecnologia que aprimora a qualidade em medicina diagnóstica ao incorporar inteligência artificial e eficiência ao longo da jornada do paciente. O iDR oferece serviços de saúde de forma remota, incluindo telerradiologia, métodos gráficos e operação de equipamentos de diagnóstico por imagem, para dezenas de hospitais e clínicas em todo o Brasil, tornando a medicina diagnóstica precisa e de qualidade acessível às mais diversas regiões do país.
Ao longo de seus 11 anos, o Grupo Alliar consolidou-se como um dos mais importantes players da medicina diagnóstica do Brasil, tendo como pilares o atendimento humanizado, a valorização do corpo médico e o investimento em tecnologia e inovação.
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