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08/12/2022 às 15h10min - Atualizada em 11/12/2022 às 00h02min

A partir dos 50 anos de idade, OMS preconiza rastreamento para o câncer de cólon, doença do Pelé

O oncologista Ramon Andrade de Mello ressalta a importância de uma alimentação saudável e exercícios físicos regulares

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação


Terceiro tumor oncológico mais frequente no país - deve responder por 6,5% dos registros para o período de 2023-2025 -, excetuando-se o câncer de pele não-melanoma, o câncer de cólon é a doença que afetou o ex-jogador Pelé, que passa por tratamento. A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza o rastreamento desse tumor a partir dos 50 anos de idade.
 
“O diagnóstico precoce é imprescindível para o sucesso do tratamento em qualquer caso de câncer. Para este tumor oncológico, podemos alcançar 95% de chances de cura se detectarmos a doença no seu início”, explica o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, e médico pesquisador honorário do Departamento de Oncologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
 
Também conhecida como câncer colorretal ou câncer do intestino grosso, essa doença se desenvolve a partir de pólipos, inicialmente identificados como lesões benignas, que crescem na parede do cólon. “Pacientes com predisposição genética podem desenvolver o tumor, que é diagnosticado com maior frequência nas pessoas que não mantêm hábitos alimentares saudáveis”, detalha o oncologista.
 
Segundo o médico, “evitar alimentos ultra processados e colocar no prato alimentos in natura são algumas orientações para a prevenção desse tumor”.  A prevenção passa também por manter a prática regular de exercícios físicos. 
 
O oncologista explica que os sintomas do câncer de cólon podem ser confundidos com outras doenças. O paciente pode apresentar sangue nas fezes, alterações intestinais, bem como dor e desconforto abdominal. A perda de peso, sem motivos aparentes, pode ser outro sintoma. Segundo o médico, o tratamento depende de cada caso. “A melhor estratégia será definida pelo especialista e pode ser indicada a cirurgia, com a retirada da parte do intestino afetada”.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
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