21/12/2022 às 14h15min - Atualizada em 22/12/2022 às 00h02min
A relação do diabetes com os distúrbios da tireóide
Médico observa a importância dos exames para controle do sistema hormonal de pacientes que convivem com a doença
SALA DA NOTÍCIA Viviane Melém
sabin.com.br
Divulgação
A relação do diabetes com os distúrbios da tireóide
Médico observa a importância dos exames para controle do sistema hormonal de pacientes que convivem com a doença
Falta de concentração, taquicardia, falhas de memória, insônia e tremores são alguns dos sintomas típicos de disfunção da tireóide. Mas no mês de conscientização sobre o controle do diabetes, o especialista dr. Wilson Cunha Jr. endocrinologista e gestor do Grupo Sabin em Franca, destaca que os distúrbios da glândula que regula o metabolismo podem estar associados a quadros de diabetes.
“Um distúrbio metabólico pode alterar os níveis de açúcar no sangue e aumentar a exposição dos pacientes aos riscos de desenvolver diabetes, além de dificultar o gerenciamento dos níveis de glicose na corrente sanguínea”. O diabetes atinge quase 16 milhões de brasileiros e é a 4ª causa de mortes no país, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes. A doença requer atenção e monitoramento, ratifica o médico, que informa ainda que, se por um lado problemas na tireoide podem facilitar o diabetes, o contrário também é verdadeiro. O especialista complementa ainda que pessoas com diabetes têm mais chances de desenvolver problemas com a tireoide, por isso, a importância dos exames que indicam a dosagem de TSH na rotina de pessoas que convivem com a doença. “É o exame de TSH que nos ajuda a entender se a tireóide está funcionando normalmente. O TSH é um hormônio produzido pela hipófise, localizada no sistema nervoso central, que estimula a glândula a produzir os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), responsáveis pela regulação do metabolismo no organismo. Por meio do exame, detectamos a disfunção da tireóide e avaliamos as necessidades de terapias medicamentosas, por exemplo”. O médico detalha que a tireoide atua diretamente no funcionamento do coração, cérebro, fígado e rins e interfere no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Ainda segundo o especialista, a glândula atua também na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade e no equilíbrio emocional. "Os distúrbios na tireoide influenciam no bem estar e têm impactos diretos na qualidade de vida dos pacientes. Por isso, é preciso observar atentamente a produção dos hormônios. Se for insuficiente, gera hipotireoidismo, que é quando o organismo funciona de forma mais lenta e faz com que coração e o metabolismo fiquem mais lentos provocando sonolência, cansaço, perda de memória, constipação intestinal, pele ressecada, e até quadros de depressão", explica. Ainda de acordo com dr. Wilson, quando há produção excessiva de hormônios, o paciente desenvolve a condição chamada hipertireoidismo, deixando organismo mais acelerado e provocando um aumento do número de batimentos cardíacos. “Além de taquicardia, é comum sintomas de mau humor, insônia, tremores, perda de peso, irritabilidade, pele úmida, aumento de calor ou suor excessivo", detalha. Exames são aliados do diagnóstico precoce e do tratamento correto Localizada na base frontal do pescoço, a tireóide é a glândula responsável pela produção e secreção de hormônios do organismo e exames clínicos ajudam a detectar possíveis problemas mais precocemente e dar início ao tratamento ideal. “Apenas uma amostra de sangue permite verificar os níveis dos hormônios T3, T4 livre, TSH e também analisar a presença de anticorpos. Além disso, exames de imagem, como ultrassom da tireoide, ou cintilografia da tireoide, podem indicar se há presença de nódulos na glândula”, explica o endocrinologista. Segundo o especialista, o tratamento para os distúrbios da tireoide depende de diversos fatores individuais dos pacientes. “O mais importante é que o tratamento seja iniciado assim que o problema for diagnosticado, para tratamentos menos agressivos e com resultados mais satisfatórias. De acordo com os sintomas e os resultados apresentados, pode ser recomendado uso de medicamentos para regular a função da glândula e em alguns casos de incidência de câncer, também pode ser indicada cirurgia de remoção”, conclui. Para conhecer mais sobre as práticas do Grupo Sabin, acesse o site da companhia.
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