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24/02/2023 às 18h05min - Atualizada em 25/02/2023 às 00h00min

Abordagem preventiva é destaque em fevereiro pelo dia Nacional de combate às Drogas e ao Alcoolismo

Ações com ênfase na população jovem e acesso a tratamentos e profissionais de saúde são fundamentais para controle e redução do problema

SALA DA NOTÍCIA Fernanda Fernandes da Cruz
Unidade Ipiranga da Rede São Camilo - ACS Hospital São Camilo


O mês de fevereiro também é marcado no Brasil pela data Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo (dia 20) com ações, durante todo o mês, de conscientização, prevenção e alerta para o problema das drogas lícitas e ilícitas que tem afetado a vida de milhões de pessoas e suas famílias. No Brasil, de acordo com dados do Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM), em 2020, mais de 11 mil mortes foram relacionadas a transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de álcool e outras drogas. Em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 5% da população, com idade entre 15 e 64 anos, consome drogas ilícitas e sofre com os malefícios e a dependência.

Os problemas causados pela dependência de drogas ilícitas e pelo uso abusivo de drogas lícitas prejudicam tanto o indivíduo quanto a sua família, com impactos para toda a sociedade. A psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dra. Aline Sabino, esclarece que o problema das drogas precisa ser enfrentado em diversos níveis. “No preventivo, precisamos evitar que os jovens tenham uma primeira experiência em relação ao uso de drogas. Em seguida é preciso atuar para ajudar as pessoas que já experimentaram ou que fazem uso ocasional de drogas, evoluam para o uso nocivo, e possível dependência”, comentou o psiquiatra.

O Relatório Mundial sobre Drogas, de 2022, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) indica que cerca de 284 milhões de pessoas, entre 15 e 64 anos, usaram drogas em 2020, 26% a mais do que dez anos antes. Na África e na América Latina, as pessoas com menos de 35 anos representam a maioria das pessoas em tratamento devido a transtornos associados ao uso de drogas. Globalmente, o relatório aponta que 11,2 milhões de pessoas no mundo usaram drogas em 2020. Cerca da metade deste número vivia com hepatite C, 1,4 milhões viviam com HIV, e 1,2 milhões viviam com ambos.

Entre as drogas lícitas mais consumidas temos o álcool e o cigarro, que podem causar câncer, problemas cardíacos e respiratórios, impotência sexual, ansiedade e muitos outros problemas. Segundo estudo de 2020 da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS/OMS), ligada a Organização Mundial da Saúde (OMS), só o consumo de álcool foi responsável por uma média de cerca de 85 mil mortes por ano durante o período de 2013 a 2015 nas Américas, onde o consumo per capita é 25% superior à média global. Medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos e anabolizantes são outros tipos de drogas lícitas que causam disfunções como rompimento das veias, danos no fígado, rins e estômago e outros problemas físicos e mentais. 

“Temos que falar abertamente deste problema e trabalhar a prevenção como ponto fundamental para o controle desse problema, além de reduzir gastos com saúde e a perda de anos de vida de milhares de pessoas por incapacidade ou morte precoce. Além disso, as várias possibilidades de intervenção e tratamento devem estar disponíveis com a condução realizada por profissionais de saúde com uma abordagem multidisciplinar”, afirmou a psiquiatra, Dra. Aline Sabino.

 

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo

Especializada na assistência em saúde baseada em valor, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 5 unidades, que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade e transplantes de medula óssea. São 3 unidades de hospital geral, 1 especializada em oncologia e 1 em reabilitação e cuidados paliativos. A Rede conta também com um Núcleo de Pesquisa Clínica que é referência no país, sendo considerado Top Recruitment - o maior recrutador de pacientes com mais de 40 estudos patrocinados na área de Oncologia.

Os hospitais privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros. No Brasil, desde 1922, a Sociedade Beneficente São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.

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