Os medicamentos para emagrecer existem há muitos anos e geram muita controvérsia, especialmente no meio médico, que se opõe veementemente à ingestão desses medicamentos sem rigorosa prescrição e acompanhamento médico.
Em 2019, todo o Brasil foi abalado pelo caso de uma mulher catarinense de 27 anos que foi encontrada morta em casa após tomar supostos emagrecedores "naturais" sem bula. Após a investigação da morte, foi identificado pelo legista que havia substâncias que devem ser consumidas apenas com o acompanhamento médico, como o diazepam e a sibutramina, venvanse, misoprostol original, ritalina, ozempic.
Apesar da repercussão desse efeito colateral, logo foi esquecido. No início de 2021, ocorreu novamente, desta vez em Feira de Santana, afetando outra jovem de 27 anos. O incidente ocorreu logo após o aumento da ingestão de pílulas que supostamente auxiliam no emagrecimento rápido.
Esses são apenas alguns exemplos das muitas notícias que existem a respeito, que reforçam a preocupação que os endocrinologistas têm com os famosos "milagrosos remédios para emagrecer".
Continue lendo para descobrir quais são os principais riscos desses medicamentos e a importância do acompanhamento médico em todo o tratamento do sobrepeso.
Cada vez mais, são lançados produtos que se apresentam como "naturais", "fitoterápicos" e "sem contraindicações", com a promessa de resultados rápidos para reduzir a absorção de gordura e diminuir o apetite, mas pouco se fala sobre seus efeitos colaterais. Por isso, essas pílulas são muito populares, especialmente em pacientes que lutam contra o sobrepeso por longos períodos.
Porém, é importante ter cautela ao ver propagandas que prometem aumentar a sensação de saciedade ao longo do dia. Não há remédios milagrosos ou fitoterápicos comprovados cientificamente para perda de peso. Portanto, é preciso ficar alerta e nunca tomar medicamentos para emagrecer sem prescrição médica.
Muitos desses medicamentos são vendidos sem controle e contêm substâncias que podem prejudicar o organismo quando ingeridos sem a orientação adequada de um médico. Um exemplo disso é a sibutramina, bem como a anfetamina, que podem diminuir o apetite e aumentar a saciedade, mas trazem riscos à saúde, inclusive riscos de vida.
Além disso, é importante ressaltar que, em muitos casos, as substâncias presentes nesses medicamentos não estão claramente indicadas no rótulo, dificultando a compreensão do que está sendo ingerido. Portanto, é fundamental ter cuidado e buscar acompanhamento médico antes de iniciar qualquer tratamento para perda de peso.
Entre os principais riscos dos remédios para emagrecer podemos citar: