Nesta quarta-feira (19), cinco alunos e uma professora do curso de medicina do UniBH embarcam rumo à 3ª edição da expedição do Projeto Missão Amazônia. A iniciativa da Inspirali, vertical de Medicina da Ânima Educação, leva 33 estudantes e oito professores de seis escolas de medicina da Inspirali, a vertical de medicina da Ânima Educação, para Santarém, no Oeste do Pará. A turma vai percorrer comunidades ribeirinhas de Belterra e Aveiro, às margens do Rio Tapajós, realizando atendimentos clínicos e imunização à população local, tudo à bordo do navio-escola Abaré. A expectativa é atender cerca de 2 mil pessoas.
Os professores e os futuros trabalhadores da medicina esperam não só praticar a profissão, mas aprender sobre a arte de viver com seus futuros pacientes nesta missão. A equipe fará atendimentos ginecológicos, pediátricos e saúde da família a pacientes que aguardam consulta médica no Sistema Único de Saúde (SUS) nas cidades paraenses e também levarão orientações aos moradores sobre ações básicas de prevenção e promoção da saúde. Os atendimentos serão mais focados em pediatria e pequenas cirurgias ambulatoriais.
Em sua primeira expedição, a professora de medicina do UniBH, a médica cirurgiã, coloproctologista e endoscopista, Lívia Cardoso Reis, afirma que as pessoas, de maneira geral, sabem do impacto que eles têm na vida de quem atende. Mas, segundo ela, um ponto fundamental que pode passar despercebido “é o quanto cada paciente impacta o médico que o atende. Cada trajetória de vida, cada história de superação que eu escuto me permitem estar sempre em evolução para prática de uma medicina com foco não na doença, mas sim na pessoa que me procura”, conta ela. Por isso, tão logo soube do processo seletivo, a professora se inscreveu no projeto para ter a oportunidade de orientar os alunos e vivenciar essa rica experiência de escuta de pacientes de uma realidade tão diferente.
Futuros médicos
Nesta 3º edição da Missão Amazônia, os alunos inscritos na seleção foram avaliados em duas etapas: na primeira, redigiram uma carta de intenção abordando as expectativas e possibilidades de contribuição na missão. Na segunda etapa, uma comissão avaliadora de professores que, além de reavaliar as cartas, avaliaram também o desempenho acadêmico dos estudantes. Com isso, dos mais de 60 inscritos, cinco preencheram todos os requisitos e aguardam ansiosamente o embarque.
Segundo professora Lívia, além da prática do atendimento, os alunos irão realizar oficinas de capacitação às populações ribeirinhas; a exercer o acolhimento às pessoas; exercer a escuta qualificada dos anseios, medos e desejos da população; praticar a empatia e a oferecer o seu máximo para contribuir no bem estar das pessoas. “Experiências com populações em situação de maior vulnerabilidade em saúde, nos permitem exercer o cuidado na sua forma mais holística”, explica a médica.
O sonho em fazer a diferença
O aluno do 12º período de medicina do UniBH, Victor Augusto Pereira Romão, conhecia o trabalho da Missão Amazônica, mas o fator decisivo para concorrer a uma vaga nesta edição foram os ótimos relatos de duas amigas que já participaram da viagem. “Viver experiências diferentes, que me tirem da zona de conforto a dar o meu melhor. Acho que isso engrandece muito e, poder fazer isso, ainda ajudando as pessoas vai ser muito gratificante, apesar de ter certeza que a população de lá vai me ajudar mais do que eu ajudar eles. Já participei de projetos sociais, mas nada dessa magnitude.”, fala Victor sobre suas expectativas.
A estudante, também do último período de medicina, Jéssica Azevedo Dias, vai embarcar na sua primeira Missão Amazônica esperando aprender muito sobre a sua futura especialidade: infectologia. “Busco aprender muito sobre o SUS e a infectologia. Por lá, acredito que vou colocar em prática tudo já aprendido até então na faculdade”, conta ela.
“Meu sonho é trabalhar em áreas que realmente precisam mais de sistemas de saúde, porque sabemos que tem regiões no Brasil muito carentes de profissionais, material, e ter a oportunidade de fazer uma mudança, mesmo que pequena, é o que me fez realizar a inscrição”. É assim que a estudante do 8º período, Ana Beatriz Caldeira De Paula, fala sobre o que espera aprender na missão.
Ana Beatriz conta que participa de projetos voluntários desde a infância, mas como a Missão Amazônia será sua primeira experiência. No treinamento antes do embarque, a estudante conta que tiveram orientações desde como acomodar as redes até na montagem do cronograma de atendimentos. “Acredito que será uma rotina puxada, mas muito gratificante!” finaliza.
Sobre o UniBH
Prestes a completar 60 anos de fundação, o UniBH alia tradição e inovação acadêmica, fazendo parte do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. Reconhecido pelo MEC pelo terceiro ano consecutivo como o melhor centro universitário privado de Belo Horizonte, a instituição oferece mais de 100 cursos de graduação e pós-graduação e investe constantemente em melhorias no ensino, reforçando a educação transdisciplinar, focada no desenvolvimento de profissionais do futuro.
Sobre a Inspirali
Criada em 2020, a Inspirali atua na gestão de escolas médicas do Ecossistema Ânima. É uma das principais empresas de ensino superior de Medicina no Brasil, com mais de 13 mil alunos e 14 instituições – localizadas em capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis e Natal – e importantes centros de desenvolvimento do país, como Piracicaba (SP), São José dos Campos (SP), Cubatão (SP), Tubarão (SC), Vespasiano (MG), Irecê̂ (BA), Jacobina (BA), Guanambi (BA) e Brumado (BA).
As graduações em Medicina seguem modelo acadêmico reconhecido entre os mais inovadores do mundo e pensado para formar profissionais de alta performance com uma visão integral do ser humano. O portfólio da Inspirali contempla também cursos livres e especializações focados na medicina integrativa e aborda temas relevantes no cenário global, a exemplo da pós-graduação em cannabis medicinal, primeiro curso na área certificado pelo Ministério da Educação (MEC). A aprendizagem digital ativa oferece recursos tecnológicos (robôs de alta fidelidade e realidade virtual e aumentada MedRoom) e apoio socioemocional, assim como as atividades práticas e o acompanhamento personalizado.