Divulgação/ViplenAtualmente, muitas discussões têm sido travadas sobre o futuro da tecnologia. Especialmente, depois da popularização do uso da Inteligência Artificial (IA), as pessoas parecem ter despertado para os avanços nos campos da ciência. Hoje, falar em cura do câncer ou de alguma outra doença crônica não parece tão absurdo quanto a dez anos atrás.
O desenvolvimento de novas soluções e plataformas que ajudam a solucionar casos graves têm sido liderado pelas chamadas healthtechs, startups da área da saúde focadas neste tipo de trabalho.
Só no Brasil existem mais de 800 empresas deste tipo ativas de acordo com o levantamento Mapeamento Healthtech 2022, realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
De acordo com a pesquisa, o mercado passa por um “boom” nesta área desde 2019 e os investimentos em venture capital passaram de R$31 milhões em 2020.
Outro levantamento, desta vez, realizado pela Liga Ventures em parceria com a PwC Brasil mostra uma quantidade de empresas no segmento um pouco diferente da indicada no primeiro caso, com pouco mais de 1 mil. 61% fundadas entre 2016 e 2022.
Esta parece uma tendência sem volta. Os cuidados com a saúde estão no centro da preocupação dos brasileiros.
De olho nesta crescente demanda, a Viplen, liderada pelo empresário Luis Fernando Câmara. A empresa atua com mapeamento genético de pessoas com a finalidade de antever doenças crônicas para que médicos possam atuar de forma preventiva, com suplementação e outros tratamentos.
“Os testes feitos pela Viplen são capazes de analisar genes causadores de enfermidades que sempre atrapalharam o desenvolvimento do ser humano, como osteoporose, hipertensão, diabetes. A partir desse levantamento de dados conseguimos auxiliar para que o tratamento seja mais efetivo”, comenta.
A startup ainda conta com um aplicativo que nada mais é do que um hub no qual as pessoas encontram informações e ensinamentos sobre saúde, dietas, suplementação e outras informações por meio de uma plataforma gamificada.
“Queremos ser uma empresa de "ciências da vida", capaz de proporcionar longevidade de forma democratizada por meio de tecnologia, suplementação e testes moleculares inteligentes”, explica Luis.
Outro case de sucesso na área é a Truvio. A Healthtech foi criada há menos de dez anos pelo médico Dr. Mauro Silva Jr, que é médico especializado na questão preventiva.
A startup também trabalha com dados, porém, o foco não está na genética, mas, sim, nos hábitos e atividades do indivíduo.
Por meio de um sistema de entrevistas e cruzamento de dados, a empresa consegue dizer se o indivíduo pode desenvolver algum tipo de doença crônica e ajuda no plano de ação para que o problema não se concretize.
Tanto que o negócio foi convidado a fazer parte do Eretz.bio, sistema de incubação de empresas do Hospital Albert Einstein, que criou um dos mais importantes ecossistemas de empreendedorismo em saúde no Brasil.
