A Organização Mundial de Saúde OMS publicou em junho de 2022 relatório com a revisão mundial sobre saúde mental, o maior desde a virada do século. O relatório chama atenção das autoridades, tomadores de decisão e defensores da saúde mental a intensificar o compromisso e a ação para mudar atitudes, ações e abordagens à saúde mental. Segundo a OMS, a saúde mental é negligenciada em todo o mundo e as condições da saúde mental são generalizadas ou incompreendidas, o que leva à subnotificação de transtornos e dificuldade para acesso ao tratamento ideal.
Outro levantamento da OMS mostrou que no primeiro ano da pandemia a prevalência de ansiedade e depressão aumentou em 25%. Dados do Fórum Econômico Mundial relatam que 53% dos brasileiros acham que o bem-estar mental piorou no último ano e, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, em onze países latino-americanos os trabalhadores de saúde apresentaram altas taxas de sintomas depressivos.
Ao comentar o relatório da OMS, coordenador do Curso de Psicologia da UniPaulistana, professor Alexandre Nicolau Luccas, lembrou que a OMS recomenda aos países que acelerem a implantação do Plano de Ação Integral de Saúde Mental (2013–2030), pautado em recomendações como: Liderança e governança; Cuidados comunitários abrangentes, integrados e responsivos; Estratégias de promoção e prevenção; Sistemas de informação mais consistentes, evidência e pesquisas.
Confirmando dados do relatório, profissionais da clínica de Psicologia da Faculdade, que faz atendimento gratuito, constataram aumento da procura por tratamentos de transtornos mentais agravados na pandemia por fatores como problemas econômicos, desemprego, inflação, luto e aumento da desigualdade social. Segundo o professor Alexandre Nicolau Luccas, esse aumento obrigou a instituição a reforçar as equipes de atendimento que são compostas por professores e alunos do último ano de Psicologia.
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