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15/09/2022 às 10h26min - Atualizada em 16/09/2022 às 00h00min

Em ano do bicentenário, documentário traz visão sobre os órfãos da independência

Uma produção audiovisual que conta com depoimentos importantes, e a participação especial da biografia da Imperatriz, a pesquisadora Claudia T. Witte.

SALA DA NOTÍCIA Júlia Diniz

Foto: Divulgação

No bicentenário da Independência do Brasil, o diretor de cinema Marcelo Caltabiano revela fato inédito da história brasileira: a vida da segunda imperatriz do Brasil, Dona Amélia, no documentário “Dona Amélia e os órfãos da independência”. Uma produção audiovisual que conta com depoimentos importantes, e a participação especial da biografia da Imperatriz, a pesquisadora Claudia T. Witte.

Através de cenas de simulação com os atores Rafael Prando (interpretando Dom Pedro I) , Vitória Sousa (Dona Amélia jovem) e a participação especial de Sandra Théa (Dona Amélia madura), o documentário conta a relação de Dona Amélia com os filhos de Dom Pedro I e sua primeira esposa, a imperatriz Dona Leopoldina, as Princesas Dona Januária, Dona Paula Mariana e Dona Francisca Carolina e o príncipe Dom Pedro II, com fatos inéditos. 

Mas quem foi Dona Amélia?

Na manhã do dia 16 de outubro de 1829, aportou na baía de Guanabara, uma fragata transportando uma jovem esplêndida como uma rosa. Ela se chamava Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais, princesa de Leuchtenberg e de Eichsteadt. Tinha 17 anos e era neta da imperatriz Josefina, casada em segundas núpcias com Napoleão Bonaparte. Sem se conter, D. Pedro I foi ao encontro da noiva esperada. Apesar da pouca idade, D. Amélia veio para mudar a vida de D. Pedro I, mas também a da sua Corte.  Ao chegar ao paço de São Cristóvão, ficou impressionada com a desordem. O Imperador recebia a todos de qualquer maneira. Imediatamente tratou de disciplinar o palácio, impondo etiqueta e cerimonial, obrigando o cumprimento de horários e colocando o francês como língua oficial. Além disso, introduziu o refinamento dos serviços e da indumentária. Feminina, belíssima e moça, Amélia não só inspirou a Ordem da Rosa, condecoração criada pelo marido em sua homenagem, com a legenda “Amor e Fidelidade”, como consolidou nos trópicos, um savoir-vivre, característico das Cortes européias. (Mary Del Priore).

O documentário estreia em dezembro em canais abertos e a cabo, além de ser disponibilizado no Youtube. 


 


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