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11/11/2022 às 15h42min - Atualizada em 13/11/2022 às 00h03min

Você sabia que contratação com diversidade pode ser a propulsora da inovação que buscamos em TI?

*Por José Messias Júnior, CEO e founder da Cubos Academy 

SALA DA NOTÍCIA Assessoria de Imprensa

A tecnologia está em 99% das coisas que fazemos e desenvolvemos ao longo do dia, entre as vantagens que essas ferramentas digitais proporcionam, a solução ou atenuamento dos problemas cotidianos com certeza ganham destaques.  

Você consegue imaginar acordar sem conferir as mensagens no WhatsApp, não ter à sua disposição um aplicativo de delivery para pedir o almoço ou não poder recorrer ao Uber em um dia de pressa para chegar ao seu destino? Para algumas pessoas, isso é uma realidade.  

Todas essas soluções que foram naturalmente incorporadas ao nosso cotidiano nasceram de problemas reais de uma sociedade e, para criar ferramentas funcionais, os desenvolvedores com certeza experienciaram na sua rotina as questões que se dispuseram a solucionar. No entanto, ainda que essas plataformas solucionem problemas que afetam grande parte dos brasileiros, essa solução não chega até a casa de todos. 

Por isso, as experiências de vida, trajetórias e a origem dos contratados para um squad de desenvolvimento de um aplicativo, por exemplo, contam muito para o resultado final.  

Diante desse cenário, ao contrário do que muitos pensam, a priorização pela contratação embasada na diversidade rompe com o estigma da contratação baseada somente no eticamente correto e promove, sobretudo, o potencial de lucro, inovação e muito mais assertividade no desenvolvimento de um produto a partir da união de diferentes histórias para encontrar caminhos mais inclusivos e abrangentes para o usuário final.  

O G10 por exemplo, é um excelente exemplo de empreendedorismo social pautado na criação de tecnologias que contemplem os moradores de comunidades. Dessa forma, esse bloco de líderes pertencentes ao grupo fomentam a criação de novos negócios e tecnologias em complexos, com o intuito de resolver problemas que acometem especificamente os moradores dessas regiões. Assim, além de poder contar com mais praticidade no cotidiano dessas comunidades, é possível também gerar novos empregos e movimentar a economia dessa coletividade.   

Para além das questões de acesso, existe também a riqueza que a variedade dos recortes sociais promove. Afinal, cada grupo social se comporta e consome de uma forma e entender quais são as necessidades de cada tipo de público significa ter o potencial de oferecer solução personalizadas, como por exemplo para mulheres, pessoas com deficiência e LGBTQI+.  

Ainda assim, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 21 de setembro, a taxa de participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é de 28,3% — índice bem inferior ao de pessoas sem deficiências (66,3%). Já em relação a contratação de pessoas LGBTQI+, o levantamento do projeto 'Demitindo Preconceitos' demonstrou que 38% das empresas têm restrições para contratar lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers e intersexuais e segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), apenas 20% dos profissionais da área de TI são mulheres. 

A tecnologia tem o potencial de arquitetar soluções para um cotidiano mais cômodo e um futuro mais inclusivo. Por isso, é urgente que as empresas de TI priorizem a construção de times mais diversos, para além das competências profissionais, as habilidades humanas e sociais também precisam ser consideradas e elevadas. Afinal, somos pessoas dispostas a melhorar a vida de outras pessoas.  


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