Divulgação A computação em nuvem foi fundamental para dar suporte à onda de transformação digital ao advento da pandemia de coronavírus, especialmente devido à sua agilidade e flexibilidade no compartilhamento de informações.
Do mesmo modo, as tendências de cloud computing para 2022 mostram que essa seguirá como uma inovação primordial aos negócios que desejam crescer e ganhar destaque.
Atualmente em uma pesquisa realizada pelo Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos de forma gratuita, aponta que o trabalho no formato remoto cresceu 496% em 2022 em comparação ao ano passado.
Cenário que exige, cada vez mais, investimento em tecnologia da informação e segurança da informação, assim como a estrutura física e recursos humanos utilizados para esta finalidade.
“Muitas empresas criaram grandes ambientes estruturados de hardware e pessoas técnicas especializadas para conduzir seus processos de TI (on-premise), sendo esta estratégia adotada até o início do século 21”, diz Síber Eduardo Cintra, especialista em cloud e um dos sócios da Vercan Tecnologia (www.vercan.com.br) , empresa especializada em desenvolvimento de software.
Para Síber, uma das principais vantagens de se manter um ambiente na nuvem em relação ao ambiente on-premise é a flexibilidade do seu ambiente podendo a mesma ser escalada horizontalmente e verticalmente, dependendo da demanda necessária para o atender as requisições de serviço.
Um exemplo bastante comum nos ambientes da nuvem, são os sites de comércios eletrônicos, estes sites sazonalmente necessitam aumentar sua capacidade de processamento e armazenamento para atender as campanhas, como por exemplo o Black Friday, onde a quantidade de requisições de um site de comércio eletrônico cresce exponencialmente durante este intervalo de tempo.
“Na nuvem, o cliente paga pelo uso, e como os serviços são escaláveis, o cliente pagaria a maior carga de processamento e armazenamento no período utilizado. Já no ambiente on-premise, para este tipo de solução deverá ser adquirido um hardware para atender ao pico de requisições, e desta forma a máquina trabalharia a maior parte do tempo com capacidade de processamento, memória e armazenamento de forma ociosa, ou seja, desperdiçando os recursos computacionais”, diz o especialista.
Entre os serviços que podem ser usados estão plataforma de banco de dados, plataforma de comunicação (e-mail, Telefonia IP, etc). A Vercan conta com diversos serviços na nuvem nas seguintes plataformas:
IaaS A IaaS (infraestrutura como serviço)
Esse é um modelo de serviço em nuvem que oferece recursos de infraestrutura sob demanda, como computação, armazenamento, rede e virtualização, a empresas e indivíduos pela nuvem.
“Para você que busca uma solução robusta, segura e escalável para colocar seus servidores de rede ou aplicação, mas pretende gerenciá-los com sua equipe técnica, está é uma excelente solução onde sua equipe deverá apenas gerenciar seu negócio, não se preocupando mais com, falta de energia, avaria nos dispositivos de hardware (discos, memórias,etc), não se preocupar por nenhum problema no ambiente, exceto o link de internet da sua rede local”, diz Síber.
Paas
O PaaS (plataforma como serviço) é um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, com recursos que permitem a você fornecer tudo, desde aplicativos simples baseados em nuvem até sofisticados aplicativos empresariais habilitados para a nuvem.
“Você adquire os recursos necessários por meio de um provedor de serviços de nuvem com pagamento conforme o uso e os acessa por uma conexão com a Internet segura. Assim como IaaS, PaaS inclui infraestrutura, servidores, armazenamento e rede, além de middleware, ferramentas de desenvolvimento, serviços de BI (business intelligence), sistemas de gerenciamento de banco de dados e muito mais”, explica.
O PaaS é criado para dar suporte ao ciclo de vida do aplicativo Web completo: compilação, teste, implantação, gerenciamento e atualização, permitindo evitar os gastos e a complexidade de comprar e gerenciar licenças de software, infraestrutura e middleware de aplicativo subjacente, orquestrador de contêineres como Kubernetes ou ferramentas de desenvolvimento e outros recursos.
“Você gerencia os aplicativos e serviços que desenvolve, e o provedor de serviços de nuvem normalmente gerencia o resto”.
Faas
A função como serviço é uma abordagem muito popular para computação sem servidor (Serverless). Os desenvolvedores escrevem um trecho de código (uma função) que é acionado em um evento ou em uma solicitação HTTP de entrada. Este código de função pode se comunicar com um banco de dados e outros serviços antes de gerar outro evento ou simplesmente enviar uma resposta de volta.
O Google Cloud Functions oferece suporte a várias linguagens de programação, como Python, Node.js, Go, Java e muito mais, e podem ser usados com um grande conjunto de bibliotecas e estruturas. Basta implantar sua função junto com sua lista de dependências, que serão resolvidas diretamente na nuvem, e configurar o evento que acionará sua execução.
“O cliente é responsável apenas pelo código e seus eventos, sendo todo o resto mantido pelo provedor de serviços”.
Saas
SaaS, ou Software as a Service, é uma forma de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da internet, como um serviço. Com esse modelo, sua empresa não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares. O acesso é fácil e simples: apenas é necessária a conexão com a internet.
“Oferecemos aos clientes o Google Workspace, que é uma suíte de aplicações, que independentemente do tamanho de sua equipe, disponibiliza ferramentas de criação e colaboração mantendo todos conectados a um mesmo ambiente na nuvem independente de sua localização. O Google workspace oferece um e-mail personalizado para sua empresa e também as ferramentas de colaboração: Gmail, Agenda, Meet, Chat, Drive, Documentos, Planilhas, Apresentações, Formulários, Sites e muitas outras em uma só plataforma”, finaliza.