A cibersegurança é uma competição contínua em que os especialistas buscam constantemente maneiras novas e criativas de lutar contra a mudança de estratégias de ciberataques. Em 2022, o desafio se tornou ainda mais intenso com os atacantes, que passaram a empregar métodos avançados e antigos, surpreendendo especialistas em segurança e demostrando que as táticas clássicas ainda são eficazes.
De fato, segundo o IBM Security X-Force Threat Intelligence Index 2023, o ressurgimento de backdoors, em que os ciberatacantes obtêm acesso remoto aos sistemas, foi uma ocorrência comum em 2022, mas com resultados mistos. As implementações de backdoors foram uma das ações mais realizadas pelos atacantes no Brasil em 2022. No entanto, a maioria foide tentativas de ransomware fracassadas, porque os ciberdefensores interromperam antes que ele pudesse ser implantado.
Outra tendência de longa data são os ataques por e-mail, que evoluíram e se tornaram mais difíceis de detectar pela adoção generalizada do trabalho remoto. Em 2022, o phishing, com anexos ou links maliciosos provou ser um dos métodos preferidos dos cibercriminosos, representando 16% dos ataques cibernéticos no País. Além disso, também aumentou o sequestro de conversas por e-mail, nas quais os cibercriminosos se fazem passar pelo participante original. Essa técnica é especialmente perigosa pois tira proveito da confiança existente, tornando as vítimas mais propensas a reagir rapidamente e a clicar em links maliciosos.
Para ficar um passo à frente, melhorar a resiliência e se defender das ciberameaças, a IBM recomenda:
Embora a detecção e resposta a ciberameaças tenham dado um passo à frente em 2022, o ressurgimento dos métodos antigos de ataque torna evidente que é praticamente impossível obter uma cobertura completa contra os cibercriminosos, e é por isso que é tão crítico avaliar e estudar suas ações e implementar a tecnologia correta. Somente aprendendo com o passado, a história pode não se repetir.