Em sua segunda edição, o Hackathon promovido pela Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, entre os dias 24 e 28 de abril, superou o evento do ano anterior, tanto em termos de engajamento dos alunos quanto na adesão de empresas, que propuseram os desafios e disponibilizaram profissionais de suas equipes para atuarem como mentores dos estudantes nos projetos. Desta vez, 1920 universitários das disciplinas da engenharia – mecânica, química, elétrica, produção, civil, mecatrônica e da computação – se inscreveram para fazer parte do Hackathon, representando 32% a mais que em 2022.
As organizações, que têm um papel fundamental nesse contexto, também aderiram em peso à realização desse evento, cujo objetivo é preparar os alunos para situações reais do mercado de trabalho, proporcionando a eles experiências de interação em grupo, liderança e criatividade, além de ajudá-los a desenvolver o conhecimento e as habilidades técnicas de forma colaborativa. Para se ter ideia do nível de crescimento da participação das empresas, vale ressaltar que 28 corporações se uniram à iniciativa em 2023, sendo que, no ano passado, esse grupo contava com 11 instituições, e todas voltaram para a segunda edição.
Segundo Maurício Moderno, professor doutor da Escola de Engenharia do Mackenzie e um dos organizadores do evento, a presença de companhias dos mais variados segmentos, como tecnologia, saneamento, sustentabilidade e até mesmo da Prefeitura do Município de Francisco Morato, contribuiu para elevar o conteúdo do Hackathon. “Os alunos puderam desenvolver projetos ligados às áreas de agro, telecomunicações, robótica, entre outras. É muito estimulante ver a empolgação desses jovens em poder fazer algo que será parte do futuro deles. No ano passado, tínhamos de 20 a 30 pessoas por desafio e esse número saltou para 80, em média, este ano”, afirma Moderno.
A NEC, empresa de tecnologia com mais de 50 anos de atuação no Brasil, propôs dois temas para serem trabalhados durante as dinâmicas, que aconteceram no campus Higienópolis da faculdade: “5G e OpenRAN – Opções e Aplicações para monetizar o 5G” e “Agricultura de Precisão – Aplicações e Desafios para a Monetização”. Ao longo de uma semana, os executivos Leandro Galante, diretor de 5G e Mobile, e Cristiano Blanez, diretor de Inovação, ambos executivos da multinacional japonesa, atuaram como mentores dos estudantes em atividades paralelas aos desafios. Cada um dos desafios da NEC foi trabalhado por 15 grupos, com 80 estudantes por tema.
De acordo com Blanez, essa oportunidade foi muito construtiva para os alunos de engenharia do Mackenzie, pois conseguiram trabalhar desde cedo fatores como o espírito empreendedor e a postura profissional. “Fiquei muito bem-impressionado com o profissionalismo com o qual esses jovens encararam os desafios e fizeram as apresentações. Inclusive, um dos destaques, na minha opinião, foi a participação dos alunos dos primeiros semestres. Ficou muito claro que eles estavam encarando aquela chance de desenvolvimento com muito comprometimento e seriedade”, comenta.
Galante reforça a importância de iniciativas como essa para a preparação dos futuros profissionais que irão integrar as equipes das empresas de tecnologia e telecom dentro de alguns anos. “No ano passado, recebemos um grupo de estudantes da Engenharia do Mackenzie na sede da NEC Latin America, em São Paulo, e ali já conseguimos sentir o entusiasmo deles pelo fato de poderem conferir de perto a realidade de uma empresa de tecnologia tão inovadora como a NEC. Por isso, oferecemos como prêmio aos integrantes dos três primeiros grupos colocados em cada desafio proposto pela companhia a experiência de visitarem os nossos escritórios e conhecerem pessoalmente o CEO da organização no Brasil, José Renato de Mello Gonçalves. Acredito que esse tipo de vivência vá complementar as lições aprendidas no Hackathon”, define.
Futuro digital
Como jovens que já nasceram na era digital, os alunos que participaram do Hackathon da Escola de Engenharia do Mackenzie integram a geração de estudantes que utilizam a Internet para pesquisas acadêmicas. Como conta Moderno, essa é uma realidade e não vale a pena lutar contra este fato, mas sim orientá-los para que saibam pesquisar corretamente e lancem mão das ferramentas adequadas. “Os alunos são orientados a buscarem artigos acadêmicos publicados em inglês, principalmente, pois é o idioma no qual há mais abundância de material nesse nível. Os portais também não são os mesmos onde fazemos buscas convencionais. Então, mesmo tendo a liberdade de procurar fontes e materiais na Internet, há regras que precisam ser seguidas nesse processo”, finaliza o professor doutor.
Sobre a NEC no Brasil
Com uma trajetória de 54 anos no mercado brasileiro, a NEC é um dos fornecedores mais importantes do país em tecnologias voltadas às redes de comunicação e à segurança pública e cibernética, atendendo operadoras de telecomunicações, empresas e governos. A empresa detém expertise de décadas na implementação e na integração de projetos e soluções fim a fim, de grande complexidade. A empresa é subsidiária da NEC Corporation, grupo que tem mais de 120 anos de atuação e fornece globalmente "Soluções para a Sociedade", que promovem a segurança, a proteção, a eficiência e a equidade da sociedade. Sob a mensagem corporativa da empresa, "Orquestrando um mundo mais brilhante", a NEC visa ajudar a resolver uma ampla gama de questões desafiadoras e criar novo valor social para o mundo em transformação do amanhã. Para mais informações, visite a NEC em https://br.nec.com.
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