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06/06/2022 às 11h59min - Atualizada em 06/06/2022 às 13h30min

Levantamento da Accenture aponta o Brasil entre os mais afetados por ransomware e mostra como os ataques podem colocar em risco o futuro da empresa

Levantamento da Accenture aponta o Brasil entre os mais afetados por ransomware

SALA DA NOTÍCIA Imprensa Accenture

O levantamento da Accenture “Ransomware Reorientado - Por que a gestão de crises está no coração da resiliência contra ransomware”, mostra que o Brasil está entre os cinco países mais afetados por ataques de ransomware e que a questão deverá ser tratada como um risco de negócio que exige priorização de uma gestão de crises efetiva.
 

Entre os cinco países mais afetados, 47% de ataques de ransomware impactaram organizações instaladas nos EUA, seguidos pela Itália (8%), Austrália (8%), Brasil (6%) e Alemanha (6%).

 

O levantamento aponta para um aumento anual de 107% nos ataques de ransomware e extorsões e 33% de volume de invasões por ataques de ransomware e extorsões. 
 

Segundo a Accenture, para muitas organizações, o ransomware é visto como um problema tecnológico ou de segurança, e não uma questão a ser enfrentada pela empresa, para o negócio. Em época de transformação digital intensiva, as organizações devem ajustar considerações em torno do papel da segurança após um ataque de ransomware. 
 

Dessa forma, estratégias de recuperação existentes que estejam voltadas para planos tradicionais de continuidade do negócio não são mais suficientes. Ao compreender – e se preparar para – as implicações de ransomware na companhia inteira, as empresas líderes podem se recuperar mais rapidamente após a ocorrência de um ataque, aponta o levantamento da Accenture. Nesse contexto, uma resposta moderna a um ataque de ransomware e uma extorsão deverá ser tratada como um risco de negócio que exige priorização de uma gestão de crises efetiva.
 

Uma pesquisa da Accenture - O estágio da resiliência cibernética 2021 -, mostrou que não apenas os ataques estão aumentando, mas também que 20% dos custos associados a todos os incidentes eram atribuídos a prejuízos na reputação da marca.
 

Na visão da Accenture, independente da etapa - da definição da estratégia de comunicação à implementação de uma abordagem equilibrada de combate a ameaças e sua eliminação, ou à discussão de pagar ou não um resgate –, é fundamental documentar e seguir um roteiro de decisão durante crises, que pode ajudar organizações a se preparar melhor, acelerar as respostas e, em última instância, amenizar as pressões das demandas extorsivas.
 

A Accenture lista os três desafios principais que destacam a necessidade de maior alinhamento entre segurança e negócios. Antes, durante e depois de um evento de crise cibernética:
  • Planos tradicionais de resposta a crises precisam evoluir — o ransomware é um risco comercial, não apenas um problema de segurança.
  • As comunicações de crise existentes carecem de transparência e agilidade para se adaptar às novas complexidades cibernéticas.
  • O ransomware não tem fronteiras – ele afeta a empresa, os ecossistemas de terceiros e várias partes interessadas nos negócios.
Segundo André Fleury, Diretor executivo da Accenture para Cibersegurança na América Latina, a motivação para o estudo é porque este ataque pode colocar em risco o futuro da empresa. “Empresas que estejam preparadas para o ataque, conseguem detectar e parar um ataque desses em horas com pouco ou nenhum prejuízo. As empresas que não estão preparadas podem levar semanas ou meses para voltar à normalidade”, pondera o executivo. 
 

A pergunta central feita pelo executivo é: Como uma organização se sairia se fosse obrigada a parar de operar por cerca de três semanas? Esta foi a média de tempo constada para uma recuperação parcial. Na maioria dos casos, a recuperação total demorou cerca de 60 dias.


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