De lições em CDs a recursos de realidade aumentada, a tecnologia vem evoluindo para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem em diversas áreas do conhecimento. Mas será que essas ferramentas realmente contribuem para um aprendizado mais ágil e adequado? Em casos como o ensino do inglês, por exemplo, o uso da tecnologia pode ser um aliado importante, desde que se some a processos formais, dizem especialistas.
Para o gerente de conteúdo do PES English, Luiz Fernando Schibelbain, as mudanças no comportamento das novas gerações de estudantes são um fator importante para que a implementação desses recursos seja positiva. “Com nossos estudantes nativos digitais, é mais simples implementar a tecnologia no processo de aprendizagem, aplicando abordagens estimulantes que tornem o ensino diferenciado, inovador e, sobretudo, motivador, oferecendo benefícios para toda a comunidade escolar”, ressalta. De jogos a aplicativos, a língua inglesa está presente em diversos meios.
Mas, segundo o educador, embora essa ajuda seja muito bem-vinda, ela precisa estar atrelada ao conhecimento formal. Para ele, com o suporte de um professor, a língua pode ser exemplificada ao longo das aulas de forma a trazer momentos que promovam a imersão tão necessária para contextualizar o idioma entre as diferentes faixas etárias. “Do ponto de vista do professor, a tecnologia deve estar a serviço de seu planejamento e não ser um substituto de todo o contexto de uma aula, terceirizando esse aprendizado”, afirma Schibelbain.
Ele defende que um dos pilares do aprendizado significativo é mobilizar nos estudantes motivos reais para se envolver com os conteúdos. “Com engajamento, eles passam a reconhecer nas atividades e no uso da tecnologia para esse fim aliados poderosos e facilitadores do processo. Sem esse enfoque, no entanto, os alunos podem tratar a tecnologia como um brinquedo, uma distração, e não conseguirem evoluir. Isso pode levá-los a abandonar uma jornada que precisa de tempo, dedicação e disciplina”, alerta.
O papel do professor e o futuro do ensino do inglês
De acordo com Schibelbain, o professor possui três papéis em uma educação eminentemente tecnológica: planejar, criar e zelar. “Uma inteligência artificial pode até responder aos alunos, mas não é capaz de criar conteúdo personalizado sem antes ter sido preparada e instruída por um ser humano por meio de uma ou mais linguagens computacionais”, explica. Para ele, apenas um professor devidamente capacitado pode adequar diferentes dinâmicas e estratégias de ensino. “Afinal, ao longo desse processo de aquisição da língua inglesa é preciso, muitas vezes, adaptar conforme o momento interacional e corrigir equívocos que podem passar despercebidos pelo estudante”, ressalta.
Quando devidamente utilizada, a tecnologia é capaz de facilitar a construção de uma jornada bilíngue. Características como portabilidade, facilidade e utilidade são pontos relevantes a serem considerados no futuro do ensino de idiomas. Para o professor, esses materiais disponíveis enriquecem as aulas e comunicam aos alunos que aprender inglês é, literalmente, ter o mundo em suas mãos. “Língua é comportamento humano, é cultura, é comunicação entre pessoas. Queremos contar nossas histórias, ideias, aprendizados e nos relacionar”, finaliza.
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Sobre o PES English
O PES English é um programa de Inglês avançado destinado a escolas particulares. Ele oferece aos professores assessoria pedagógica especializada, portais de conteúdo e uso da língua inglesa, além de materiais didáticos internacionais publicados pela Cambridge University Press. Presente em mais de 390 escolas em todo o país e atendendo a mais de 104 mil alunos, a solução educacional tem como objetivo desenvolver as habilidades de leitura, fala, escrita e escuta do Inglês em alunos entre 3 e 16 anos. Com certificação e reconhecimento internacionais, o PES também oferece a escolas e alunos assessoria na administração e aplicação de exames de proficiência Cambridge e Michigan Assessment English.