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04/07/2022 às 18h30min - Atualizada em 05/07/2022 às 00h00min

Como proteger as telas de sinalização digital de uma possível violação de segurança?

Ataques têm se tornado cada vez mais comuns em totens públicos e privados, e especialista da Progic ensina como proteger a privacidade dos conteúdos 

SALA DA NOTÍCIA Progic
www.progic.com.br

Divulgação

 

 

No dia 27 de maio, o Aeroporto Santos Dumont tomou conta dos noticiários por  violação de segurança em uma de suas telas de sinalização digital. Na situação, uma espécie de cracker conseguiu controlar o que era exibido no totem e acabou veiculando conteúdos pornográficos. Após o ocorrido, a Infraero acionou a Polícia Federal para realizar as investigações e notificou a empresa terceirizada responsável pela gestão da televisão com informes publicitários. Porém, casos assim não são raros e já aconteceram em outras ocasiões aqui mesmo, no Brasil. Mas a pergunta que fica é: como garantir a segurança da informação em TVs de setores públicos e privados?

 

Para o CEO da Progic, empresa de tecnologia para sinalização digital com mais de 5 mil telas em operação no Brasil, Igor Vazzoler, esses episódios acabam ganhando notoriedade, mas não são os únicos. A quebra na segurança da informação de painéis públicos ocorre devido ao uso de tecnologias inapropriadas ou falhas na configuração e gestão dessas TVs, mas pode ser evitada. “Qualquer problema que afete a disponibilidade, a integridade e a confidencialidade dos conteúdos veiculados também são considerados como falhas de segurança da informação”, destaca. Isso quer dizer que a exibição de mensagens de antivírus ou outros avisos na área do vídeo, falha ao voltar a exibir os conteúdos, automaticamente em caso de queda de energia, ou travamento do conteúdo em caso de queda da internet no dispositivo podem causar insegurança.

 

Segundo a experiência de Igor, que atua há mais de 15 anos nesse mercado, os casos mais comuns de falhas em telas envolvem o uso de computadores convencionais para a exibição dos conteúdos, dispositivos que não foram desenvolvidos considerando as necessidades especiais de gestão que os projetos de sinalização digitais possuem. Além disso, esse tipo de máquina possui conectores de entradas físicas, como mouse e teclado, e acabam representando um grande risco para a segurança da informação do sistema. Da mesma forma que qualquer indivíduo pode conectar um mouse ou um teclado e acessar o sistema, também é possível inserir um pendrive na entrada USB do dispositivo e em consequência, um vírus no sistema operacional.

 

A utilização de software de acesso remoto, como o TeamViewer ou o LogMeIn, também pode facilitar essas falhas. Os programas possuem mecanismos para driblar essas violações, como criptografia ponta-a-ponta e gestão de usuários, mas o operador deve ser capaz de configurar corretamente o programa e constantemente se atentar aos processos de segurança para evitar falhas, como expor os dados de acesso ao sistema no próprio display público, por exemplo.

 

Para reduzir problemas em projetos de sinalização digital, Igor Vazzoler cita alguns pontos essenciais que os gestores devem levar em conta. “O primeiro é o uso de equipamentos profissionais, que foram feitos para funcionar de forma autônoma, com memória de sistema operacional read-only, ou seja, imutáveis, e que não possuem portas de entrada de controle, como USB para mouse e teclado. Além disso, deve-se utilizar uma rede exclusiva de internet para a conexão com as TVs. Isso dificulta muito a invasão dos dispositivos por partes dos crackers”.

 

E como aspecto mais importante quando o assunto é segurança da informação, é necessário ainda ter uma atenção redobrada à governança de TI. “Independente de todas as questões tecnológicas citadas, a principal vulnerabilidade dos sistemas sempre foi e continuará sendo o usuário. É preciso se atentar à gestão de credenciais, uso de metodologias de autenticação seguras, como duplo fator de autenticação, autenticação federada, senhas fortes, troca constante de senhas, entre outros”, completa o CEO.

 

Sobre a Progic:

A Progic é líder em TV Corporativa no Brasil para comunicação interna. Utilizando tecnologia própria, única totalmente brasileira no mercado, a Progic potencializa a comunicação com os funcionários por meio de telas espalhadas em locais estratégicos da empresa. A solução aproxima líderes e colaboradores com uma comunicação mais atrativa e em tempo real, aumentando o alinhamento com a cultura e os objetivos da empresa. São mais de 600 empresas parceiras, sendo 200 de grande porte, alcançando mais de 550 mil pessoas em todo o país.


 


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