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22/07/2022 às 14h49min - Atualizada em 22/07/2022 às 15h20min

Diversos países seguem exigindo comprovação de vacinação para uma viagem segura

Brasileiros têm acesso ao Certificado Internacional de Vacinação (CIVP), emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas este documento não inclui Covid-19

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A evolução nos indicadores da crise pandêmica de Covid-19 pelo mundo, em especial a queda no número de casos graves e de óbitos, fez com que muitas nações removessem as exigências para a entrada e circulação de viajantes. Contudo, em outros países, ainda se faz necessária a apresentação de um documento comprobatório do status da vacinação contra Covid-19 para que o turista entre e circule sem restrições ou mesmo tenha que se submeter a quarentenas.

Portugal, por exemplo, já não exige a apresentação do teste negativo da doença, nem mesmo a comprovação da vacinação para entrar no país. Em contrapartida, Espanha, França e Holanda exigem ao menos o comprovante de vacina. O viajante precisa estar preparado para comprovar devidamente sua vacinação nestes países em que o documento é uma obrigatoriedade.

Para começar, é importante que o viajante se informe sobre as exigências do seu país de destino. Isso porque, alguns países exigem, além do comprovante de vacinação, a apresentação de um resultado negativo do teste RT-PCR, o preenchimento de um formulário específico ou a apresentação de uma declaração escrita. Além disso, há nações que não reconhecem ou têm regras específicas para vacinas usadas no Brasil, como a CoronaVac.

Já na França, aqueles que tomaram CoronaVac, que é uma vacina reconhecida pela OMS, mas não autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), devem ter uma dose adicional com uma vacina de RNA mensageiro, tal como a vacina da Pfizer.

De um modo geral, o documento que comprova a vacinação contra doenças é o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP), emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na maioria dos casos, o documento CIVP é emitido para a vacina contra a febre amarela, mas ele também contempla outras vacinas, como meningite e poliomielite. Entretanto, a vacinação de Covid-19 não aparece neste documento.

Segundo a Anvisa, não há determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nem do Ministério da Saúde para a emissão do Certificado Internacional de Vacina para a vacinação da Covid-19. Resumindo: não é possível usar esse certificado para comprovar a imunização contra o novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, alguns países aceitam como comprovante de vacinação o Certificado Nacional de Vacinação, disponível pelo aplicativo “Conecte SUS”. A emissão é simples e gratuita e pode ser feita no referido site.

De acordo com Ricardo Mendonça diretor geral da Next Seguro Viagem, empresa paulistana dedicada inteiramente à comercialização de planos de seguro-viagem, “muitos países manterão importantes protocolos relacionados à entrada e saída de viajantes, exigindo, por exemplo, a apresentação dos comprovantes de vacinação contra a Covid-19 para segurança e controle sanitário”. Mendonça destaca também que “com as novas variantes e, observando-se o tempo necessário para que a humanidade e instituições compreendam todas as formas de contágio e a real letalidade pandêmica, é previsível que muitas nações prossigam com estas exigências e algumas delas tornem-se habituais daqui para a frente”.



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