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08/12/2022 às 14h26min - Atualizada em 09/12/2022 às 00h05min

Fungos afetam a produção do arroz. Quebra da oferta pode causar elevação de preços

SALA DA NOTÍCIA Viviane Righetti Passerini


O arroz é uma das bases fundamentais da alimentação dos brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o consumo per capita no país é de 19,76 quilos por ano. As pragas que o afetam o cultivo desse cereal, como os fungos, contudo, podem comprometer o abastecimento deste item essencial à população – e que cuja produção está estimada em 11,66 milhões de toneladas no país, anualmente, de acordo com o IBGE. 

"Brusone, escaldadura e mancha-parda são nomes desconhecidos dos brasileiros, mas que assombram diariamente os produtores de arroz. Essas doenças causadas por fungos prejudicam a safra e reduzem a quantidade e a qualidade do cereal colhido", afirma Eliane Kay, diretora executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). 

Brusone é a doença de maior importância econômica para o arroz do país. Em valores, o prejuízo aos agricultores causado pela falta de tratamento nos 1,7 milhão de hectares de arroz semeados, anualmente, poderia superar R$ 19 bilhões. E a consequência direta da escassez de um dos itens da cesta básica, seria o aumento do preço aos consumidores. 

O uso de fungicidas representa a melhor opção no combate às doenças que incidem sobre o arroz. "Após um demorado e rígido ciclo de pesquisas, a indústria de defesa vegetal desenvolveu tecnologias seguras e inovadoras para auxiliar os agricultores no manejo desse importante problema fitossanitário, garantindo a presença do arroz no prato dos brasileiros", informa a diretora do Sindiveg.  

Todos os defensivos agrícolas – antes de serem liberados para a comercialização e utilizados nas plantações – passam por um rigoroso processo regulatório que leva, em média, cinco anos e envolve a avaliação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ibama. "Este sistema regulatório robusto garante a segurança dos produtos para os agricultores, para a população e ao meio ambiente", finaliza Eliane Kay. 

Sobre o Sindiveg          

 O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há mais de 80 anos. Reúne 27 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legítima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua fortemente para promover o uso correto e seguro, levando conhecimento e educação aos produtores e respeitando meio ambiente, leis e normas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br.     

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