Enquanto o ano de 2020 foi um dos mais difíceis para diversos setores da economia brasileira, o agronegócio seguiu caminho contrário, faturou R$ 2 trilhões e viu seu PIB crescer 2%. Em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a participação do setor no PIB varia de 30% a 50%.
Em 2021, porém, essa verticalização dependerá mais e mais da tecnologia, em especial, por conta do aumento do índice de criminalidade e a vulnerabilidade física das grandes áreas.
A busca por inovação, potencializada neste cenário, é um caminho sem volta. Técnicas de Inteligência Artificial têm muito a agregar aos empresários do campo, apoiando funções que vão além da segurança eletrônica, patrimonial, sanitária, inclusive nos processos de negócios.
Tecnologias inovadoras para o setor
A Avantia , companhia brasileira e uma das líderes no país em monitoramento inteligente dotado de analíticos de vídeo para diversos setores, oferece soluções que evitam situações de risco e, ainda, trazem o benefício do uso de dados estratégicos para a tomada de decisão no negócio. "A Inteligência Artificial desenvolvida pela Avantia visa à geração de melhoria de processos, aumento da segurança e redução de custos no ambiente do agronegócio", diz Maurício Ciaccio, Diretor Comercial regiões Sul e Sudeste, da empresa.
Para contextualizar, vale pensar em situações comuns no agronegócio, que todo empresário rural gostaria de evitar.
Um bom exemplo são os roubos de itens de grande porte e alto valor agregado, como gado, maquinários, veículos, painéis de pivôs de irrigação, entre outros. Esses casos podem ser prevenidos com analíticos de imagem que detectam inconformidades imediatas e permitem ações proativas, evitando maiores prejuízos ou analíticos de áudio , capazes de identificar ruídos incomuns ao ambiente em determinados períodos do dia, alertando sobre inconformidades no ambiente.
Outra queixa comum são invasões a galpões, sedes, silos de armazenamento, residências e ambientes familiares, já que as áreas rurais sofrem com ações policiais nem sempre ágeis, por conta das grandes distâncias. Nesse caso, o monitoramento inteligente permite ações imediatas e proativas. Soluções de mobile, como aplicativos que permitem o monitoramento remoto de pessoas, acompanhamento de movimentações familiares ou de colaboradores, são efetivos para se precaver do risco iminente de sequestros nas regiões rurais.
Há ainda as inconformidades, como tratores circulando em vias indevidas ou na contramão, pessoas em áreas de risco, não utilização de EPIs. Para evitá-las, os processos de negócios podem melhorar com ações proativas e gerar impacto na saúde financeira do negócio evitando, inclusive, ações trabalhistas. "Já ajudamos um cliente a comprovar irregularidades comportamentais de seu pessoal, como utilização incorreta de EPIs ou desobediência em relação a treinamentos, que de fato evitou sérias consequências para a empresa", complementa Ciaccio.
Além da inteligência que pode ser acoplada nos equipamentos, novos dispositivos e soluções técnicas estão surgindo e, hoje, há algumas soluções importantes para os negócios rurais, como radares, que ajudam, por exemplo, a detectar dispositivos aéreos de espionagem. Drones também são grandes aliados nas áreas rurais, pois podem ser muito bem empregados para funções como gestão de perímetro, além de sua capacidade em consultas das áreas, averiguação e mapeamento.
Em outros tempos, o uso do CFTV reativo promovia providências após prejuízos serem consumados. Hoje, com o conceito proativo e uso de monitoramento inteligente, é possível monitorar apenas as imagens que interessam, gerando maior eficiência no processo.
As aplicações de monitoramento remoto centralizado e proativo diminuem o custo de transmissão de imagem, oferecem a possibilidade de trabalhar com eventos específicos e monitoram efetivamente o que está acontecendo, garantindo ganho de produção, melhoria de processos, e resultado efetivo no monitoramento.
Com esse quadro, as novas tecnologias vêm se mostrando grandes aliadas do agronegócio. Segundo dados da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades no Brasil já adotaram algum tipo de inovação tecnológica.
Aquele produtor que ainda não se atentou a essas mudanças deve buscar maneiras de implementar as novidades tecnológicas a fim de garantir segurança, trazer estratégia para os rumos do negócio e, claro, facilitar o seu dia a dia.