O agronegócio é hoje a locomotiva do Brasil. Segundo o portal Governo do Brasil, a agricultura familiar no país movimenta cerca de 55,2 bilhões de dólares por ano. São cerca de 10,1 milhões de empregos em 3,9 milhões de empreendimentos do ramo agrícola gerados, de acordo com o portal.
Informações do Portal Brasil mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu em 2020. A soma das riquezas vindas do campo ficou 24,31% maior em relação ao ano anterior. E, assim, chegou-se ao montante de R$ 7,45 trilhões, ou 26,6% do PIB nacional.
Apesar de um número expressivo de movimentações e geração de empregos, apenas 19% das pessoas ou empresas ligadas ao agronegócio possuem acesso facilitado a linhas de crédito para alavancagem de seus negócios, sendo que a parte burocrática e incapacidade de previsibilidade são fatores que implicam na não liberação, de acordo artigo publicado no portal do BNDES.
De acordo com João Fossaluzza, Vice-Presidente da Atto EXP Empresarial , empresa especializada em crédito rural, “os adquirentes de crédito no setor são pequenos, médios e grandes produtores, bem como cooperativas e indústrias”, afirma João.
Para Samara Fossaluzza, CEO da Atto EXP Empresarial , apesar do aumento de crédito disponível para o agronegócio no Brasil, no setor, principalmente o pequeno e médio, ainda caminham em busca de profissionalizar sua gestão. “Grande parte dos empreendedores do setor agrícola ainda não tem uma gestão profissionalizada, ainda buscam organizar dados, previsibilidade, comprovações de terras e capacidade de pagamento, o que na maioria das vezes dificulta a aquisição de crédito”, completa.
Para Samara Fossaluzza o caminho mais fácil para a aquisição de crédito, seja para expansão de produção, aquisição de equipamentos, aumento de estrutura entre outros, são as empresas especializadas no setor. “O agricultor deve buscar uma empresa com experiência em crédito rural, que tenha conhecimento em aproximar os agricultores do mercado financeiro, proporcionando acesso a linhas de crédito que geram produção e desenvolvimento econômico ao setor”, afirma.
Para Alei Fernandes, CEO do Grupo Irrigar – Revenda Valley , o processo de aquisição de crédito por meio de empresas especializadas no setor tem como maior benefício o crédito estruturado, gerando desenvolvimento econômico. “A facilidade e simplificação do processo de captação de recurso quando utilizado serviços de empresas deste segmento são os grandes diferenciais, empresas deste tipo sabem buscar acesso a linhas de créditos que muitas vezes não estão expostas no mercado de forma simples”, completa Alei Fernandes.
Juntamente com o crescimento dos números do setor de agronegócio, está o crescimento do setor financeiro no Brasil, também puxado por empréstimos.
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central do Brasil, foi calculado um aumento de 9,9% nos empréstimos bancários em 2020. No referente aos bancos privados, no período de doze meses, observou-se uma trajetória de crescimento superior a 15,4% no final do ano.
Empresas de realização de operações estruturadas para o agronegócio, que trazem para o mercado soluções exclusivas de crédito para alavancagem e otimização de produção, aquisição de área rural, construção de silos e armazéns, projetos de irrigação e cultivo protegido, aquisição de tratores, colheitadeiras e implementos, também tiveram grande crescimento devido à alta procura por serviços de facilidade ao crédito, de acordo com João Fossaluzza.
Website: http://attoempresarial.com.br/