O incidente aprofundou a tensão diplomática de longa data entre Reino Unido e China sobre uma série de questões, incluindo direitos humanos, abordagem da China a Taiwan, leis de segurança em Hong Kong e políticas econômicas chinesas.
Falando em sua chegada a uma reunião de ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bucareste, o chanceler britânico, James Cleverly, disse que havia instruído que o enviado chinês fosse convocado sobre o incidente.
"É extremamente importante protegermos a liberdade de imprensa. É algo que está no cerne do sistema de crenças do Reino Unido, e é extremamente importante que os jornalistas possam exercer sua profissão sem serem molestados e sem medo de ataques", disse ele.
Ontem (28), o primeiro-ministro Rishi Sunak criticou a abordagem chinesa aos protestos, dizendo que, em vez de ouvir seu povo, o governo optou por reprimir ainda mais.
Isso gerou uma resposta da embaixada da China em Londres que, nesta terça-feira, publicou uma declaração em seu site atribuída a um porta-voz da embaixada: "O lado do Reino Unido não está em posição de julgar a política de covid da China ou outros assuntos internos".
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