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13/02/2023 às 17h49min - Atualizada em 14/02/2023 às 00h00min

Victor Hugo relembra década como voluntariado: “Tenho vontade de voltar a fazer”

Influenciador fez missões locais e passou por países como Chile, Bolívia, Estados Unidos e Austrália

SALA DA NOTÍCIA Redação.
(Arquivo pessoal)


Psicólogo, artista, influenciador, Victor Hugo esteve nas telinhas em sua participação no Big Brother Brasil 2020, onde mostrou sua autenticidade e fez todo o país conhecer uma personalidade marcante no programa. Mas, antes disso, houveram diversos momentos importantes e cheios de significados em sua trajetória como profissional da saúde e em seu crescimento pessoal que foi pouco contada até este momento.

Com uma década de dedicação à população, desde as mais carentes até as mais privilegiadas, Victor Hugo rodou diversos países. Iniciou sua trajetória no exterior na Bolívia, em 2016: “Fomos fazer uma feira de saúde para ajudar a população local, que é bem carente, próximo a capital La Paz, uma região com altitude muito elevada, então, foi bem complicado. Fomos para ensinar à população cuidados básicos com a saúde, como escovar os dentes. Também dávamos palestras, ajudamos a construir um templo missionário, que é um centro de missões para que o projeto continuasse com outras gerações”, conta.

No ano seguinte passou pelo Chile, em 2017 pelo Estados Unidos e, em 2018, pela Austrália, onde foi sua última experiência. “Foi a melhor missão de todas, fiquei três meses. Lá era trabalho voltado à apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade que iam para o país tentar a vida e acabavam não conseguindo, ficando reféns de suas próprias escolhas, e ajudávamos com apoio, cestas básicas, e tentativa de que elas voltassem para seus países de origem. Foi um aprendizado bem marcante.”

Após sua última experiência, escreveu o capítulo de abertura do livro “O Poder do Voluntariado: Reflexões e Relatos", que foi lançado no mesmo ano. Em 2020, Victor Hugo entrou no Big Brother Brasil, período em que estourou a pandemia da Covid-19 no país e no mundo e, desde sua saída, não teve oportunidade de voltar para suas atividades como voluntariado. “É estar disposto a se jogar nas missões, conhecer novas culturas, ajudar as pessoas, dar o seu melhor. Não tem nada a ver com conforto, mas sim com aprendizado, experiências, doação, fazer com que suas férias sejam úteis - todas que fiz foi no período das minhas férias. Arregacei as mangas, conheci pessoas e buscamos fazer a diferença na vida delas. Tenho vontade de voltar a fazer, mas para isso é preciso estar com uma vida estável, ser a pessoa que vai levar o auxílio”.

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