O balão cruzou os céus do Alasca e do Canadá, aparecendo depois no estado norte-americano de Montana, que abriga estruturas com mísseis nucleares.
Acrescentam que o dispositivo tinha por objetivo colher informações sobre territórios estrategicamente relevantes como o Japão, a Índia, Taiwan e as Filipinas.
A operação militar teria envolvido tecnologia de uma empresa privada chinesa que faz parte do aparato de fusão militar-civil da China, informou o Washington Post.
Pequim negou a aplicação militar desse e de outros balões, que foram avistados sobre a Costa Rica e a Venezuela, para fins de vigilância.
A China tem argumentado que o equipamento é para uso civil e entrou nos EUA devido a uma força maior - "foi absolutamente um acidente"
Os serviços secretos norte-americanos acreditam que o balão faz parte de um "programa de vigilância aérea executado pelo Exército de Libertação Popular de Hainan".
A vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, partilhou informações com cerca de 150 diplomatas estrangeiros e a embaixada norte-americana em Pequim, das novas descobertas sobre o balão.
“Queremos compartilhar o máximo possível de países, que também podem ser suscetíveis a esse tipo de operação”.
Os destroços do dispositivo espalharam-se por 11 quilômetros no Oceano Atlântico e permitem estimar que o balão teria 60 metros de altura.
*Com informações da RTP - emissora pública de televisão de Portugal
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